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Neste domingo (26), o gabinete israelense aprovou um plano “sem precedentes” de US$ 317 milhões (cerca de R$ 1,8 bilhão) para duplicar a população judaica de um dos territórios ocupados, as Colinas de Golã, construindo dois novos assentamentos e milhares de unidades habitacionais nas comunidades existentes.
“Nosso objetivo é duplicar a população das Colinas de Golã. A necessidade de fortalecer, desenvolver e viver [aqui] é certamente um princípio que nos une a todos”, disse o primeiro-ministro do país Naftali Bennett, escreve The Times of Israel.
Um total de 7.300 unidades residenciais extra será construído no povoado de Katzrin e no conselho regional das Colinas de Golã nos próximos anos, para atrair mais 23.000 de pessoas para o território tomado da Síria. Dois novos assentamentos, Asif e Matar, terão cada um 2.000 unidades habitacionais.
Os assentamentos judaicos nesta zona são considerados ilegais pela ONU. Israel tem sido advertido várias vezes de que a construção de assentamentos nos territórios ocupados da Palestina e da Síria compromete o processo de paz no Oriente Médio.
O território ficou sob controle israelense durante a Guerra dos Seis Dias de 1967, e foi posteriormente declarado território israelense em 1981.