Bogotá, (Prensa Latina) O Grupo de Lima, reunido nesta segunda nesta capital, acentuou sua linha ingerencista contra o governo legítimo de Venezuela, mas descartou apoiar uma intervenção militar dos Estados Unidos contra esse país.
No entanto, no contexto da reunião, que concluirá sobre as 16:00 hora local, tem prevalecido o enfoque ingerencista e de desconhecimento a Maduro, eleito democraticamente para um segundo mandato nas eleições celebradas na Venezuela em maio do passado ano. O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, reiterou o respaldo de Washington a Guaidó, considerado por Caracas como um fantoche a serviço do Império.
‘Estamos com Você 100 por cento, expressou Pence a Guaidó, depois de remarcar que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trum, o enviou a Bogotá para estar com seus amigos e aliados.
E sem fechar a porta às intenções belicistas da Casa Branca expressou: ‘Estados Unidos atuará no caso de qualquer ameaça à soberania ou segurança da Colômbia’.
A reunião começou às 09:00 hora local no palácio de San Carlos, sede da Chancelaria local, com a presença do presidente do país, Iván Duque, e do vice-presidente Pence.
Também com a assistência dos presidentes Jimmy Morais (Guatemala) e Juan Carlos Varela (Panamá) e do vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão.
Assim participam no encontro os chanceleres dos 13 países integrantes do bloco e Juan Guaidó, ilegalmente autoproclamado presidente encarregado da Venezuela.
Ontem a vice-presidenta de Venezuela, Delcy Rodríguez, declarou que o Grupo de Lima promove posturas violadoras do Direito Internacional e da soberania e vontade do povo venezuelano.