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sábado, 28 setembro, 2024

Fonte do Itamaraty confirma 2ª morte brasileira no Líbano à Sputnik Brasil

© AP Photo / Hussein Malla

Sputnik – Em declaração exclusiva à Sputnik Brasil, uma fonte no Ministério das Relações Exteriores confirmou a segunda morte brasileira no Líbano em meio aos bombardeios israelenses.

A notícia foi dada pelo tio da vítima, Ali Bu Khaled. Segundo o familiar, a jovem e seu pai já haviam fugido da região de Kelya, de maioria cristã maronita, mas tiveram que retornar para buscar roupas e materiais escolares, afirmou o portal g1. Neste momento teriam sido atingido pelas bombas.
“Ainda estamos [Itamaraty] apurando os dados da morte durante os ataques israelenses no Líbano”, adiantou a fonte à esta agência.
Segundo Khaled, a menina é originária de Balneário Camboriú, no estado de Santa Catarina, e se mudou para o Líbano ainda bebê, com 1 ano e 2 meses de idade, com o restante da família: mãe, pai e dois irmãos.
Com ela, já são dois brasileiros mortos nos ataques israelenses no Líbano. A primeira vítima foi Ali Kamal Abdallah, de 15 anos, que morreu junto de seu pai, cidadão libanês.
Cidadãos libaneses observam a fumaça dos ataques aéreos israelenses nas montanhas Mahmoudiyeh, vista da cidade de Marjayoun, no sul do Líbano, em 21 de setembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 25.09.2024

Panorama internacional

Bombardeios israelenses no Líbano matam adolescente brasileiro, diz fonte do Itamaraty à Sputnik

Os bombardeios israelenses no Líbano vêm se intensificando nos últimos dias, à medida que Israel se prepara para uma incursão terrestre no país. A princípio, os alvos se limitavam a equipamentos e edifícios militares do Hezbollah.
No entanto, as Forças de Defesa de Israel (FDI) iniciaram uma campanha de ataques aéreos que passaram a incluir alvos civis. Segundo o Ministério da Saúde do Líbano, o número de vítimas chegou a 1.540 pessoas, enquanto outras 5.400 estão feridas.

Os ataques de Israel também forçaram o deslocamento de milhares de pessoas. Autoridades libanesas disseram que 15,6 mil libaneses e 16 mil sírios cruzaram a fronteira do país em direção à Síria, país que se encontra em guerra civil.

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