Buenos Aires, 10 nov (Prensa Latina) A Associação de Trabalhadores do Estado (ATE) voltará hoje às ruas argentinas em uma mobilização nacional pela reabertura das negociações salariais, contra as demissões e a precarização trabalhista.
Pela sétima vez, desde que chegou ao governo há 11 meses o presidente Mauricio Macri, os sindicatos desse setor pedirão ao Governo políticas em benefício dos setores populares e insistirão com a imediata abertura dos convênios salariais, conhecidas como paritárias.
Desde as primeiras horas da manhã, os funcionários públicos lotam as praças e espaços ‘para que o Governo escute’ e também ‘cesse sua estratégia divisionista’ no setor sindical, apontou ontem o secretário da ATE, Hugo Godoy.
O líder sindical sublinhou que se trata de um reclame generalizado o aumento no salário base, o fim das demissões e a imediata reincorporação de todos os trabalhadores injustamente demitidos, que já são milhares.
É preciso ‘parar com a precarização trabalhista e passar ao quadro permanente’ todos os trabalhadores que não têm estabilidade trabalhista. Estamos pedindo ao governo nacional que assista financeiramente às províncias, e esta aos municípios ‘para que a ajuda chegue aos trabalhadores de todos os níveis do estado’, sustentou.
A ATE se une assim a esta jornada nacional de luta que lideram as centrais de trabalhadores argentinas CTA e CTA Autônoma desde a sexta-feira passada.
Neste novo protesto, também cobrarão ao Executivo que declare a emergência social e se estabeleça um salário complementar para os trabalhadores que têm subsídio ou planos sociais.
Na capital, a mobilização se concentra na emblemática Praça de Maio, a alguns passos da Casa Rosada, sede presidencial.