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segunda-feira, 29 abril, 2024

Venezuela volta ao caminho do diálogo nacional

Foto:  Fabio Pozzebom/ABR 
Caracas (Prensa Latina) A Venezuela retoma neste sabado (20) o caminho do diálogo baseado na paz e na estabilidade nacional, em resposta ao apelo do Governo Bolivariano para construir um processo de consulta mais amplo e inclusivo.

O presidente da Assembleia Nacional (Parlamento), Jorge Rodríguez – representante habitual do Executivo em vários ciclos de conversações com a oposição – anunciou esta semana o início de uma série de encontros com vários setores do país nos próximos dias.

Falando nesta quinta-feira na sessão ordinária do corpo legislativo, o ministro afirmou que está chegando “um processo intenso de convocatória” de reuniões com vistas à construção de uma agenda para a reativação do diálogo político na nação sul-americana.

Anteriormente, Rodríguez especificou em entrevista coletiva que a nova fase de “reformatação” das negociações entre o governo e a oposição deve refletir a realidade do mapa político existente na Venezuela, após a realização das eleições legislativas de 2020 e das eleições regionais e municipais de 2021.

Vários porta-vozes da oposição saudaram esta semana o recente apelo do presidente Nicolás Maduro para reativar o diálogo nacional em um formato mais abrangente e estender a mão a todos os setores interessados na consolidação da paz e na recuperação econômica do país.

Nesse sentido, o deputado da oposição Luis Eduardo Martínez defendeu dar prioridade à questão econômica em possíveis conversas entre as principais forças políticas na Venezuela.

Da mesma forma, o parlamentar afirmou que os diversos setores da oposição legitimados pelo voto popular devem ser incorporados ao processo, além de considerar empresários, trabalhadores, representantes da mídia, comunidades religiosas, entre outros atores sociais.

Por sua vez, o legislador José Gregorio Correa defendeu a “nacionalização” das futuras negociações, considerando que este novo processo deverá ser realizado em território nacional.

Correa também considerou necessário ampliar o diálogo para que os prefeitos e governadores eleitos nas eleições regionais e municipais de novembro passado participem.

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