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segunda-feira, 17 novembro, 2025

Tudo pronto para fazer as malas eleitorais na Bolívia

La Paz, 1º de agosto (Prensa Latina) A impressão de oito milhões de cédulas que serão utilizadas nas eleições gerais de 17 de agosto foi concluída, e o Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) se prepara para enviá-las hoje para 22 países.

“Hoje, 100% das cédulas foram impressas. O que isso significa? Agora, o próximo passo é distribuir essas cédulas”, disse Quispe, membro do TSE de Tahuichi Tahuichi, que afirmou na véspera que o envio será feito pela DHL.

Ele informou que, no total, serão montadas 35.253 urnas: 34.026 para a Bolívia e 1.227 para votação em 22 países estrangeiros.

“Cada urna corresponde a uma mesa de votação, portanto, em 17 de agosto, 35.253 mesas estarão em operação. Na Bolívia, cada mesa de votação tem uma média de 240 eleitores aptos, enquanto no exterior chega a 320 (…)”, explicou.

Enquanto isso, o presidente interino do TSE, Óscar Hassenteufel, afirmou que a distribuição de materiais eleitorais começará entre esta sexta-feira e sábado.

“Finalmente chegamos a um acordo com a DHL e, a partir de amanhã (sexta-feira) ou depois de amanhã, o material será enviado para o exterior”, comentou.

Um total de 7.937.138 cidadãos, tanto nacionais quanto estrangeiros, estão aptos a votar em 17 de agosto.

Na Bolívia, o número de cidadãos elegíveis totaliza 7.567.207, enquanto no exterior o número é de 369.931.

A nível departamental, informou-se que a lista dos autorizados é a seguinte: Chuquisaca, 384.825; La Paz, dois milhões 47.825; Cochabamba, um milhão 443.013; Oruro, 363.225; Potosí, 487.029; Tarija, 394.539; Santa Cruz, dois milhões 71.967; Beni, 296.173 e Pando, 78.611.

Em relação aos países estrangeiros, foi relatado que cinco países respondem por quase 95% dos cidadãos registrados, com 162.531 cidadãos registrados na Argentina; seguido pela Espanha (82.273); Brasil (47.623); Chile (44.801); e Estados Unidos (15.222).

As autoridades relataram que 32 países foram inicialmente selecionados para conduzir o processo de votação no exterior, mas o número foi reduzido para 22 devido à impossibilidade de enviar materiais de votação e ao pequeno número de eleitores.

“Há 10 países onde a votação não ocorrerá, sendo três deles Nicarágua, Venezuela e Rússia, devido à impossibilidade ou dificuldade de entrega dos materiais”, explicou Hassenteufel.

Ele comentou que nos outros sete a participação é mínima, em alguns casos com seis ou doze eleitores, “(…) então, o custo é muito alto, por isso o Plenário decidiu suspender a votação nesses países”, concluiu o titular interino do TSE.

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