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sábado, 26 outubro, 2024

Silêncio eleitoral prevalece no Equador

Quito, 13 de outubro (Prensa Latina) O silêncio eleitoral prevalece hoje no Equador, depois desta quinta-feira a campanha foi concluída antes do segundo turno do próximo domingo, 15 de outubro, quando Luisa González e Daniel Noboa disputarão a presidência do país.

A partir das 00h00, hora local, e até depois da votação, será proibida a propaganda política, regra que se aplica a qualquer ato de proselitismo, mas não inclui a divulgação de mensagens nas redes sociais.

Além disso, a partir das 12h desta sexta-feira até o meio-dia de segunda-feira, entrará em vigor a lei seca, com a qual fica suspensa a venda, distribuição e consumo de bebidas alcoólicas.

Por sua vez, hoje, meio milhar de adultos com mais de 50 anos e pessoas com deficiência física exercerão o seu direito de participar nas eleições através da modalidade Vote em Casa.

O mecanismo será realizado em todo o território nacional, onde a votação começou na véspera com o voto antecipado das pessoas privadas de liberdade e sem sentença.

O Equador está em meio a um processo eleitoral extraordinário e antecipado, depois que o presidente Guillermo Lasso aplicou a morte cruzada, mecanismo com o qual antecipou o fim de seu mandato e dissolveu o Legislativo.

O debate em torno destas eleições centrou-se na espiral de violência associada ao tráfico de drogas e ao crime organizado sofrida pelo país sul-americano, que chegou a ceifar a vida do candidato presidencial do movimento Construye, Fernando Villavicencio, no dia 9 de agosto.

Esta quinta-feira, González, do movimento de esquerda Revolução Cidadã, e Noboa, da aliança de direita Ação Democrática Nacional, reiteraram as suas propostas em caravanas e comícios políticos, com os quais procuram convencer o eleitorado.

O analista político e ex-candidato à vice-presidência, Carlos Rabascall, destacou em entrevista à emissora Rádio Pichincha que estão em jogo a estabilidade econômica, o desenvolvimento e a garantia dos direitos dos equatorianos, versus um modelo neoliberal promovido há seis anos.

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