Caracas, (Prensa Latina) A nova Assembleia Nacional venezuelana, que será instalada em janeiro, conta com 107 deputados da opositora Mesa da Unidade Democrática e 55 do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), divulgou hoje o poder eleitoral.
Até o momento, a aliança de direita ocupa 64,07 por cento das cadeiras, enquanto os socialistas cobrem 32,93 e ainda faltam definir duas vagas das 167, de acordo com o site do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Também já foram definidos os três assentos correspondentes à representação indígena do país.
Mais de 19,4 milhões de venezuelanos estavam convocados a participar no domingo passado das eleições legislativas e deles foram às urnas 74,25 por cento, segundo o CNE.
Na segunda-feira à noite o presidente da Venezuela e principal dirigente do PSUV, Nicolás Maduro, chamou o povo para um debate nacional a fim de fortalecer a Revolução Bolivariana, a qual sofreu sua segunda derrota em 20 eleições desde 1999.
As forças de esquerda iniciarão uma cruzada para fortalecer a união do movimento revolucionário, informou o chefe de Estado durante uma reunião com seu gabinete.
Além disso, o presidente denunciou que a oligarquia nacional exerce pressão sobre os deputados de direita para a anulação das leis orgânicas do Trabalho e de Preços Justos, as quais protegem a população.
Por sua vez, vários chefes de Estado latino-americanos e caribenhos expressaram seu apoio à Revolução Bolivariana, entre eles o boliviano Evo Morales, o nicaraguense Daniel Ortega e o cubano Raúl Castro.
Há mais de uma década, a Venezuela constitui um dos pilares do processo de integração impulsionado nessa área geográfica.