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sábado, 8 novembro, 2025

O povo da Venezuela exigiu justiça e o fim do genocídio contra Gaza

Caracas, 7 de outubro (Prensa Latina) Uma grande marcha contra o genocídio de Israel na Faixa de Gaza reuniu hoje milhares de venezuelanos em Caracas, marcando dois anos desde a Operação Inundação de Al-Aqsa naquele enclave.

Sob o lema “Marchamos pela vida, pela justiça e pela soberania! Nossa luta é a mesma! A Palestina vencerá!”, autoridades, movimentos sociais e populares, jovens e o povo marcharam do Parque Generalíssimo Francisco de Miranda, na Região Metropolitana de Caracas, até a embaixada palestina.

Em estados como Trujillo, Amazonas, Delta Amacuro e outros, o povo e suas autoridades também se uniram ao chamado para defender a Venezuela, o povo da Palestina e em memória da grande vitória política e eleitoral do Comandante Hugo Chávez em 7 de outubro de 2012.

Falando do lado de fora da missão diplomática palestina, o político venezuelano Jorge Arreaza chamou a marcha de linda e agradeceu aos que participaram, demonstrando o que o povo venezuelano representa.

Ele descreveu essa nova fase de genocídio, que começou há dois anos, como atroz e brutal e denunciou o fato de os políticos americanos serem controlados pelo sionismo israelense, que eles se recusam a condenar para evitar perder fundos econômicos.

O prefeito de Caracas, Nahum Fernández, chamou o dia de uma expressão de amor do nosso povo, que “também está ameaçado e em meio ao confronto com as ações imperialistas, e hoje demonstra sua solidariedade à Palestina. Isto não é uma guerra, é um genocídio”, denunciou.

Em nome do Movimento Popular Hindu, Anderi declarou que esta marcha “é um milagre de solidariedade e unidade perfeita, na libertação dos nossos povos em nome do amor”.

A causa palestina é tão conhecida hoje quanto o genocídio cometido há 78 anos, disse ele, enfatizando que essas pessoas sempre estiveram em suas terras, “exceto quando foram forçadas a sair pelo regime terrorista de Israel”.

O embaixador palestino em Caracas, Fady Alzaben, disse que se sentiu orgulhoso e fortalecido ao ver milhares de pessoas em frente à embaixada de seu país, que Hugo Chávez abriu em 2008, quando rompeu relações com Israel e restabeleceu relações com a Palestina, disse ele.

Dois anos se passaram desde o início do genocídio na Faixa de Gaza, onde Israel assassinou mais de 80.000 palestinos, e o mundo permanece em silêncio. “Aqueles que permanecem em silêncio são parte desse massacre”, enfatizou.

O diplomata afirmou que com esse espírito revolucionário, o povo palestino triunfará e, em nome de seu governo, crianças, mulheres e homens, expressou sua gratidão pelas muitas demonstrações de apoio, solidariedade, fraternidade e condenação dos crimes cometidos por Israel.

“Continuamos a ir às ruas, como Chávez nos ensinou, para deter o genocídio contra o povo de Gaza. Da Venezuela, não nos cansaremos de exigir respeito ao direito internacional e à soberania do povo”, disse um dos manifestantes à imprensa.

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