O Ministério da Saúde especificou que o indivíduo de 59 anos sofria de doenças como insuficiência renal crónica, diabetes tipo 2 e hipertensão arterial sistémica, todas de longa duração e que provocavam falência de vários órgãos.
Segundo a secretaria, um grupo multidisciplinar investigou a morte ocorrida no dia 24 de abril e também analisou o caso desde que ele chegou a um centro em busca de atendimento.
O paciente – indicou – era residente no estado do México, como parte do protocolo de atendimento médico foram colhidas amostras para vírus respiratórios e após acompanhamento em laboratórios especializados do Ministério da Saúde foi identificado o vírus influenza A/H5N2.
Acrescentou que não há riscos para a população e até à data todos os testes dos contactos relacionados com o estudo de caso são negativos.
Mas a investigação continua porque a fonte da infecção permanece não identificada.
Além da entidade mexicana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) também reconheceu que a morte ocorreu efetivamente por causas multifatoriais e não pelo vírus A/H5N2, como havia anunciado em comunicado.
Numa conferência de imprensa em Genebra, na Suíça, Christian Lindmeier, porta-voz da OMS, referiu que o paciente esteve de cama durante três semanas e depois foi para o hospital por complicações respiratórias onde morreu.