México (Prensa Latina) O México está hoje entre os países mais perigosos para jornalistas e sacerdotes, segundo subscreveu o núncio apostólico aqui, Franco Coppola.
Em sua conta do Facebook, o embaixador do Vaticano descreveu o país como uma sociedade caracterizada por desigualdades econômicas, violência e corrupção, mas também com uma população forte e de ‘fé extraordinária’.
Apontou que o México ‘conta entre seus cidadãos com alguns dos homens mais ricos da Terra, mas que também há dezenas de milhões de pessoas que vivem em condições lamentáveis, ademais abandonadas à sorte dos inumeráveis bandos de delinquentes organizados, dedicados ao tráfico de drogas e de pessoas’.
O crime organizado submete suas vítimas com uma ‘violência cruel’ e ‘indescritível’ e menciona os extensos territórios sob seu controle, com tanto poder que ‘às vezes nem sequer as forças da ordem se atrevem a entrar’, apontou.
México ‘tem o triste recorde de ser o mais perigoso para os sacerdotes e os jornalistas’, afirmou Coppola.
Desde 1990, ao menos 55 sacerdotes e religiosos foram assassinados no país.
Segundo estatísticas da imprensa e de grupos civis, em média um jornalista perde a vida por fatos violentos. O último deles foi um repórter de Chihuahua, ultimado a tiros no fim de semana.