México, (Prensa Latina) O governo mexicano deve regular e supervisionar as atividades de empresas mineradoras que afetam as comunidades desprotegidas, recomendou aqui a relatora da ONU sobre Direitos Humanos dos Povos Indígenas, Victoria Tauli.
Assim se expressou na reunião com a Comissão de Assuntos Indígenas da Câmara de Deputados, onde sublinhou que os povos originários ‘estão sujeitos a injustiças e violações graves aos seus direitos humanos’.
A funcionária das Nações Unidas pediu respeito a essas comunidades e ‘aos recursos que ainda têm’.
Sublinhou que os povos indígenas têm desvantagens em termos de influência política, recursos financeiros, acesso à informação e educação frente aos governos e companhias que são suas contrapartes em consultas sobre projetos que afetarão suas comunidades.
Tauli exortou à comissão legislativa garantir que esses povos participem de uma lei de consulta no México, que se defina a partir dos tratados internacionais subscritos pelo país.
Afirmou que o Congresso mexicano deve legislar para que na extração de minerais e hidrocarbonetos se cumpra não só com os regulamentos internacionais de direitos humanos, como também com os direitos substanciais dos povos sobre a terra, território, recursos naturais, cultura e religião.