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quarta-feira, 23 julho, 2025

Hezbollah denuncia a “infame” inação do mundo diante do massacre de Gaza

Secretário-geral do Hezbollah, Sheikh Naim Qasem

HispanTV – O líder do Hezbollah denunciou o fato de que a história lembrará como infame a inação dos líderes mundiais diante da fome imposta e dos assassinatos em massa em Gaza.

“O que o povo palestino oprimido na Faixa de Gaza vivenciou é o resultado da agressão conjunta dos Estados Unidos e de Israel, mergulhados na barbárie, no genocídio, na fome forçada e em massacres que violaram todos os padrões humanos e éticos”, disse terça-feira o xeque Naim Qasem, líder do Movimento de Resistência Islâmica Libanesa (Hezbollah).

Ele denunciou o fato de que o silêncio global tem sido um sinal claro de cumplicidade por parte dos governos e responsáveis, tornando ineficaz o conceito de direito internacional.

O fato de 25 países terem pedido o fim da guerra em Gaza não foi suficiente; essas posições não os isentaram da responsabilidade de testemunhar o que aconteceu, nem do apoio que algumas grandes potências deram desde o início da agressão, criticou.

A ONU informou que o exército israelense matou mais de 1.000 pessoas que buscavam ajuda humanitária em Gaza desde o final de maio.

Ele afirmou que as condenações não foram suficientes e que ações concretas eram necessárias para deter os crimes em Gaza.

Ele também pediu sanções, isolamento e processos contra Israel, além de cortar toda cooperação com o regime.

Por fim, ele enfatizou que os países árabes e islâmicos têm a maior responsabilidade e deveriam ter agido, não permanecido passivos: interrompendo a normalização, fechando embaixadas, suspendendo o comércio e apoiando a Palestina com recursos básicos.

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