Este ano é dedicado aos Conselhos de Nação, às Casas-Templo e aos 30 anos da declaração da Rota dos Escravizados, segundo disse hoje à imprensa o diretor do evento, Ulises Mora.
Explicou que Timbalaye viajará de Pinar del Rio a Guantánamo, pessoalmente ou virtualmente, e foi organizado apesar de todas as limitações impostas a Cuba pelo bloqueio dos Estados Unidos, que também tem um forte impacto na cultura.
Por sua vez, Irma Castillo, membro da comissão organizadora, disse que o festival tem linhas de trabalho focadas em Cuba, turismo e intercâmbio cultural.
Especificou que, em geral, o trabalho do evento está dividido em fóruns internacionais, programa de bolsas, festival, programa de solidariedade e editora Timbalaye.
Destacou que as atividades serão realizadas principalmente em Havana, com destaque para o bairro Pogolotti, onde a rumba, ritmos e sons da herança africana estão bem presentes com expoentes ativos; embora também haja participação em outras províncias.
Castillo acrescentou que o evento conta nesta edição com o apoio da Associação Semi di Pace e da Associação Nacional de Amizade Itália-Cuba.
Lembrou também que no passado mês de maio teve lugar o VII Fórum Internacional Timbalaye, um evento de impacto sociocultural que decorreu nas cidades italianas de Tarquinia, Roma, Baia Domizia e Passo Oscuro.
Apoiado pela Embaixada de Cuba naquele país europeu e a colaboração da Associação Semi di Pace e da Associação Nacional de Amizade Itália-Cuba, o evento teve como tema “Cuba em movimento: reflexões sobre antropologia, literatura, música e dança a partir do Rotas dos escravizados.”
Nessa edição, o convidado de honra foi o poeta, narrador, ensaísta e etnólogo cubano Miguel Barnet, que também é presidente da Fundação Fernando Ortíz.
Desde a sua criação em 2012, o Fórum Internacional Timbalaye tem promovido um processo permanente de diálogo e intercâmbio cultural de conhecimentos, tradições, valores e expressões artísticas.