Fernández reitera reivindicação de soberania da Argentina sobre as Malvinas

Por ocasião do aniversário do início da guerra das Malvinas, o presidente argentino reafirmou a reivindicação de seu país à soberania sobre essas ilhas.

HispanTV-“As Malvinas foram, são e serão argentinas. A luta que iniciamos fez sentido e não acabou: vamos recuperar nossas ilhas por meios pacíficos. Vamos continuar levantando nossa voz até que o mundo nos ouça”, enfatizou o presidente argentino Alberto Fernández no domingo na cerimônia 41 anos após o início da guerra das Malvinas, em Buenos Aires.

Além disso, qualificou os britânicos de “usurpadores”, garantindo que está a trabalhar para desarmar o “vergonhoso” pacto assinado em setembro de 2016 pelo Governo do ex-presidente Mauricio Macri com o Reino Unido, a fim de os impedir de “pescar em aquelas águas”. O acordo permitiu a exploração de recursos petrolíferos e pesqueiros nas águas que cercam as Malvinas e os vôos entre as ilhas e o continente argentino.

Nesse sentido, destacou que “os ingleses não têm o direito de voar” para o território continental argentino “quando quiserem ou de explorar as águas argentinas como quiserem”.

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Por meio de um comunicado divulgado neste domingo, o Ministério das Relações Exteriores da Argentina indicou que está prevista uma negociação para resolver a controvérsia com o país britânico, como as Nações Unidas pedem desde 1965.

“A decisão da Argentina de falar sobre as Malvinas foi muito inteligente” | HISPANTV

A decisão da Argentina de reiniciar as negociações para sua soberania sobre as Ilhas Malvinas é muito inteligente no atual contexto internacional, diz um especialista.

Em 2 de abril de 1982, a Argentina desembarcou tropas nas ilhas para recuperar a soberania sobre este território ocupado pelo Reino Unido desde 1833. No entanto, 74 dias depois, teve que aceitar a derrota depois de perder 649 soldados. Desde então, Buenos Aires reivindicou a soberania sobre as Ilhas Malvinas em diferentes foros internacionais e instou Londres a negociar para resolver a disputa, proposta rejeitada pelos britânicos.