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sexta-feira, 29 março, 2024

Caravana percorre cidades mexicanas em busca dos 43 desaparecidos

Os pais culpam o Estado pelo desaparecimento dos estudantes e exigem que eles sejam encontrados com vida (Efe)
Os pais dos 43 estudantes desaparecidos em Ayotzinapa, no México, há mais de 15 meses, iniciaram uma caravana para continuar a luta em busca de seus filhos.

Uma das caravanas partiu da fronteira Sul do México, no estado de Chiapas, e outra do Norte, do estado de Chihuahua. Ambas vão se encontrar no dia 28 de janeiro no centro do país.

A caravana do Sul, que saiu no sábado (16), se encontrou nesta segunda-feira (18) com organizações sociais e sindicatos na cidade de Oaxaca. A ideia é que o grupo ainda se reúna com apoiadores da causa nas cidades de Puebla, Tlaxcala, Morelos, Cidade do México e Querétaro.

Para os pais, o mais importante é difundir informações sobre o que aconteceu no dia que os estudantes desapareceram. Eles acreditam que desta forma podem conseguir detalhes importantes que dê pistas do paradeiro.

Os pais reiteraram também que o Estado mexicano é o responsável pelo desaparecimento dos 43 estudantes porque em nenhum momento eles foram tocados pelo crime organizado, como afirmam as autoridades federais.

Segundo a “verdade histórica” fornecida pela Procuradoria Geral da República, os 43 estudantes foram detidos pela polícia de Iguala e entregues ao cartel Guerreros Unidos, que os assassinou e incinerou os corpos. Esta versão é rechaçada pelos pais, que exigem seus filhos com vida.

Passados 15 meses, só foram identificados os restos mortais de dois dos desaparecidos: Alexandre Mora Venancio e Jhosivani Guerrero.

Fonte: Telesur

 

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