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sábado, 18 maio, 2024

A metamorfose do Renan: agora travestido de paladino

Sergio Jones*
Com interesses, nem sempre confessáveis, contrariados o senador peemedebista Renan Calheiros da república das alagoas, tenta de forma maniqueísta e cínica se apresentar diante do povo brasileiro como um político responsável que vaga em busca de façanhas que lhes comprove valor e correções. Ao procurar demonstrar-se preocupado com as principais demandas da nação. Quando na verdade ele está legislando em causa própria.
A sua condição de crítico da reforma trabalhista não deixa de ser uma encenação grotesca dos seus mesquinhos e criminosos objetivos. O que ele tenta demonstrar, através da grande mídia, é que passa por um processo de metamorfose em que se assemelha em muito a lagarta que abandona o casulo para se tornar em uma linda e serelepe borboleta. Todo este processo ocorre devido à ação da mãe natureza. Enquanto, no caso específico dele, a transformação ocorre de forma bizarra e artificial que trafega na contramão da história. De vilão sacramentado tenta impor a imagem de um paladino da justiça e da moral. Tal pieguice seria risível se não fosse trágica.
“Crítico ferrenho da reforma trabalhista”, o senador anunciou na tarde desta quarta-feira (28) que deixou a liderança do partido no Senado. Ele prestaria um grande e inestimável serviço ao país se em vez de se afastar da liderança do senado, se afastasse, de forma definitiva, da vida política, onde o seu desempenho criminoso de poder, tanto estrago já causou a realidade e a história desta já não tão jovem, nação brasileira.
Toda esta encenação, por parte do histriônico senador, ao afirmar não ter vocação para marionete tem um dos mais sórdidos objetivos que é mirar a sua candidatura às eleições para o Congresso em 2018. Dando uma de joão sem braço Renan criticou a permanência do nefasto do faccioso Temer na  Presidência da República diante das denúncias de corrupção  apresentadas pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Tal qual satanás pregando quaresma, ele age contrário ao espelho que reflete se sem falar, enquanto o senador das alagoas fala sem refletir. Enxerga ele, em seus desafetos práticas que são tão corriqueiras não só no seu dia a dia, bem como de sua “famiglia”, composta de seres altamente degenerados e detratores no trato da coisa pública.
*Sérgio Jones é jornalista

 

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