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quinta-feira, 14 novembro, 2024

Venezuelanos marcham pelo fim do genocídio em Gaza

Venezuelanos rejeitam a guerra genocida de Israel contra o povo palestino, em Caracas, 2 de março de 2024.

HispanTV – Milhares de venezuelanos marcharam em Caracas em solidariedade com o povo da Palestina e para exigir o fim da guerra genocida do regime israelita contra Gaza.

Através de mensagem publicada este sábado na sua conta na rede social

“O povo da Venezuela saiu às ruas, seus melhores filhos e filhas, destas terras bolivarianas, rejeitam veementemente a agressão e o extermínio do povo árabe palestino por parte do governo do Estado de Israel. “Chega de matança!”, sublinhou o presidente na plataforma de comunicação.

Ao discursar perante a mobilização popular, realizada na Paróquia 23 de Janeiro, em Caracas, no âmbito do Dia Global de Ação pela Palestina, o secretário executivo da ALBA-TCP, Jorge Arreaza, anunciou que a Venezuela sediará no próximo encontro internacional de movimentos Abril para elaborar um plano global coordenado em defesa da Palestina.

Neste sentido, o chefe da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América-Tratado Comercial dos Povos propôs a criação de uma agenda permanente com mobilizações em diferentes cidades da Venezuela e atividades culturais de apoio à luta palestina.

Arreaza sublinhou que chegou o momento em que “o Governo Bolivariano e o povo chavista devem estar na vanguarda dos povos do mundo na defesa da causa palestina, porque a Palestina é a Venezuela e nos machuca como se fosse o nosso país, vamos estarmos nas ruas defendendo a Palestina, nossas armas são as ruas e a consciência”.

“A Palestina vale tudo. Para a Venezuela é uma causa nacional. As pessoas do mundo devem mobilizar-se permanentemente. Somente a partir das ruas mudaremos o rumo do imperialismo. “A humanidade deve prevalecer”, enfatizou também o ex-chanceler venezuelano em mensagem publicada no X.

Israel desencadeou uma guerra genocida contra o enclave costeiro sitiado em retaliação pelo fracasso sofrido durante a Operação Tempestade Al-Aqsa, levada a cabo pelo HAMAS em 7 de outubro, em resposta a décadas de crimes da entidade sionista contra o povo palestino.

Os bombardeamentos indiscriminados e a ofensiva terrestre do regime israelita contra a Faixa de Gaza deixaram mais de 30.300 mortos e mais de 71.500 feridos, na sua maioria crianças e mulheres, bem como cerca de dois milhões de deslocados.

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