Caracas, 1º de jun (Prensa Latina) O aumento da produção hoje garante que 70% dos alimentos consumidos pelos venezuelanos sejam produtos nacionais, segundo dados oficiais do Boletim de Inteligência Econômica.
Na véspera, ao analisar o documento, o presidente Nicolás Maduro destacou que “o que colocamos no prato é obtido na Venezuela. Arroz, feijão, milho, carne, leite, ovos, como resultado desse processo de transformação completa do sistema econômico”.
Ele assegurou que a meta é garantir que até o final do ano 90 por cento dos alimentos venezuelanos sejam produzidos nacionalmente, algo que não é alcançado no país há muitos anos.
Da mesma forma, destacou o avanço da indústria petroquímica, que está produzindo a 95% de sua capacidade.
Durante uma transmissão ao vivo no Facebook, o presidente ressaltou que esta nação precisa de todos, empresários, trabalhadores, profissionais, técnicos e trabalhadores para avançar.
“O futuro será uma cesta de moedas e criptomoedas. O bolívar se fortalece com poder e força monetária real, a força do mercado, a partir da atividade econômica de um estado sólido que produz bolívares”, enfatizou.
Ele anunciou que o crescimento da economia real da Venezuela experimentou um crescimento de dois dígitos no primeiro trimestre do ano, “o importante é que estamos no caminho certo”.
Explicou que o boletim registra outros aspectos de melhoria como a estabilidade do sistema cambial e a sua sustentabilidade e a desaceleração da inflação, enquanto, disse, está a movimentar o crédito bancário, o empreendedorismo, o setor industrial, a produção alimentar.
Durante o seu discurso, o presidente referiu-se às sanções aplicadas pela União Europeia (UE) a Moscou, a mais recente delas anunciada na segunda-feira correspondendo a um embargo de dois terços às compras de petróleo russo.
“As sanções contra a Rússia tomadas pela UE são um suicídio econômico para os Estados Unidos, a Europa e o mundo. Estão causando a maior inflação que se conheceu nos últimos anos”, denunciou.
Ele indicou que a medida de embargo fez com que o petróleo disparasse na terça-feira para 123 dólares por barril, enquanto a gasolina atingiu a cifra de mais de 330 dólares por barril e continua subindo, o que afeta a produção de alimentos no mundo.