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segunda-feira, 16 setembro, 2024

Venezuela está preparada para continuar trilhando seu destino, afirmou Maduro

Caracas, 29 de julho (Prensa Latina) O presidente Nicolás Maduro afirmou nesta segunda (20) que a Venezuela está de pé e pronta para continuar caminhando seu destino no século 21, depois de conhecer os resultados das eleições deste domingo que o proclamaram vencedor.

Num ato perante centenas de fiéis em frente ao Palácio Miraflores, sede do Governo, ao tomar conhecimento da sua vitória com 51,20 por cento dos votos, o presidente afirmou que este é o triunfo da esperança, da verdade e aponta o caminho do Comandante Hugo Chávez (1954-2013).

Isto nos permitirá perseverar na construção de um país alternativo ao capitalismo selvagem e avançar em direção ao nosso socialismo com raízes indo-americanas, acrescentou.

O governante afirmou que neste novo mandato que o povo lhe conferiu “juro que darei toda a minha vida para realizar todas as mudanças e transformações que o país necessita” para caminhar rumo a um destino de paz, felicidade social e resgatar todos os direitos violados pela guerra económica.

Revelou que recebeu telefonemas de felicitações do General de Exército Raúl Castro, líder da Revolução Cubana, dos presidentes da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América – Tratado de Comércio Popular, dos irmãos do Caribe e de outros lugares.

“A voz da paz triunfa e na Venezuela veremos a paz para o nosso país”, assegurou; Ele alertou que não permitirão uma espiral de violência e apelou para “não se deixarem levar pela violência do fascismo”.

O dignitário, eleito pela maioria do povo venezuelano para um período de seis anos (2025-2031), declarou que não poderia lidar com sanções, ataques, ameaças ou a dignidade do povo venezuelano.

Obrigado pelo triunfo da paz, da estabilidade, do ideal republicano e das ideias de igualdade, sublinhou, e apelou ao respeito pela decisão de 28 de julho.

Maduro reiterou o apelo a um diálogo harmonioso e amoroso e “saiba como fazer, nós queremos”.

Quero amor, diálogo e compreensão e tenho o poder que vocês me deram e à união cívico-militar-polícia para promover o diálogo económico, social, cultural, moral, espiritual, sublinhou.

O presidente reeleito denunciou um ataque massivo ao sistema de transmissão de dados do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) porque “os demônios não queriam que o boletim oficial fosse totalizado e publicado”.

O presidente disse saber onde o fizeram e quem o ordenou, e lembrou que o caso continua nas mãos da Procuradoria-Geral da República para realizar uma investigação e conseguir justiça para o povo.

Depois da meia-noite de domingo, a CNE divulgou os resultados das eleições presidenciais, que tiveram uma afluência de 59 por cento e 80 por cento dos votos apurados, um número que marca “uma tendência forte e irreversível”, segundo o órgão máximo eleitoral.

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