O chanceler venezuelano Carlos Faria.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, denuncia a guerra econômica ocidental contra seu país e chama as sanções de “crimes contra a humanidade”.
HispanTV- Em uma carta aberta enviada à 77ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas e lida no sábado pelo chanceler venezuelano Carlos Faría, o presidente Maduro criticou o Ocidente por impor “913 sanções ilegais” à Venezuela.
Ele censurou que essas medidas coercitivas unilaterais agravam o sofrimento das pessoas com “privações e agressões sistemáticas que restringem a vida e os direitos coletivos de meu país, por isso não hesitamos em denunciar essas medidas cruéis como crimes contra a humanidade”.
Ele estimou os danos materiais causados pelos embargos à Venezuela nos últimos anos em 150 bilhões de dólares, enquanto cobrava da Europa e dos Estados Unidos por roubar do povo bolivariano 31 toneladas de reservas de ouro depositadas no Banco da Inglaterra, calculadas em 1,3 bilhão de dólares.
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A Venezuela exige o levantamento “completo, imediato e incondicional” das sanções impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE) contra ela.
Inimigos procuram desestabilizar a Venezuela com uma guerra híbrida contra ela
A carta também censurou os países hegemônicos por lançarem uma guerra híbrida contra o país caribenho e advertiu que, com esses atos hostis, os adversários buscam desestabilizar a democracia venezuelana e sufocá-la política e economicamente.
Apesar de todas essas hostilidades, acrescentou Maduro, o povo venezuelano não desistiu e “construiu seu caminho para a consolidação da paz social, a recuperação econômica e o fortalecimento da democracia”.
Venezuela pronta para facilitar o diálogo entre Rússia e Ucrânia
Sobre o conflito em curso entre a Rússia e a Ucrânia, Maduro assegurou que a solução dessa guerra passa pelo diálogo político, ao mesmo tempo que acolhe a proposta do seu homólogo mexicano, Andrés Manuel López Obrador, de criar uma comissão internacional para facilitar o diálogo. . Em seguida, expressou a disposição de Caracas de facilitar as condições desse diálogo.
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Ele pediu a necessidade de defender a paz, a justiça, a confiança e o respeito pelo direito internacional, alertando que “a humanidade não sobreviverá a uma guerra mundial”.
Venezuela rejeita sanções contra Irã, Rússia e Síria, entre outros
O líder chavista mais uma vez rejeitou as provocações e sanções contra a Rússia, enquanto exigia o fim dos embargos ilegais contra Irã, Nicarágua, Cuba e Rússia.
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Maduro prevê declínio do hegemonismo e nascimento de um mundo multipolar
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