Caracas (Prensa Latina) O ministro da Saúde da Venezuela, Carlos Alvarado, anunciou nesta segunda (04) que para o primeiro trimestre deste ano o país pretende comprar 10 milhões de doses da vacina russa contra Covid-19 (Sputnik V) .
Ele ressaltou que até agora a imunidade permanente à doença não está garantida, por isso as autoridades venezuelanas planejam aplicar a vacina em massa a toda a população, estejam eles infectados ou não.
Por outro lado, afirmou que a molécula DR10, desenhada por cientistas nacionais, está em fase experimental e com bons resultados, mas, frisou, é um processo lento para iniciar a fase de aplicação massiva em humanos.
Ele explicou que a medida de flexibilização controlada adotada durante o mês de dezembro foi tomada quando o país apresentava uma curva epidemiológica baixa, antes de se registrar um patamar em novembro, o que permitiu sensibilizar para que a população pudesse respirar e impulsionar a economia do país durante a temporada de férias.
No entanto, frisou, nessa altura muita gente saiu às ruas, pelo que há um ligeiro aumento no número de casos e foi necessário voltar ao regime sete mais sete, aplicado pelo Governo, que consiste numa semana de quarentena radical e outra flexível.
Ele argumentou que, diante dessa possível ameaça, o país aumentou o controle de receita para identificar casos e realizar o protocolo de controle epidemiológico, destacou que todo pessoal que entrar no país deve chegar com teste PCR negativo, depois a cerca sanitária venezuelana realiza outro teste PCR.
Ele garantiu que o país tem sete laboratórios instalados para processar PCR e 30 laboratórios para processamento de testes antigênicos rápidos, este último destinado a casos assintomáticos.