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sábado, 27 julho, 2024

Vacinas contra a Covid-19, as mais avançadas

Por Ana Laura Arbesú Havana,  (Prensa Latina) Centros de investigação, empresas e a comunidade científica global trabalham a contra o tempo para ter uma vacina segura e eficaz que nos proteja contra o SARS-CoV-2, que provoca a Covid-19. Mais de 140 projetos levam-se adiante, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Todas as estratégias possíveis são provadas e analisadas pelos laboratórios, as quais se encontram em uma ou várias das três fases de ensaios com humanos: vacinas com vetores capazes e não capazes, de ARN, DNA, de proteínas de subunidade, de vírus inativado e de pseudopartículas virais recombinantes.

A julgamento dos cientistas, desses candidatos, teremos vários que gerarão imunidade, quiçá parcial ou total. Mas qualquer vacina, mesmo que confira uma proteção parcial, será melhor que não ter nenhuma.

Desta maneira as que vão mais avançadas, por ser menos complexas, são as que têm tomado uma parte do SARS-CoV-2 ou uma subunidade, e se inseriu em um vetor, coincidem especialistas.

As que contêm mais partes do vírus são mais complicadas de produzir e, por isso, chegarão mais tarde.

O diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, explicou há dias atrás que os candidatos principais podem estar a apenas meses do sucesso. Não há garantia de proteção total, mas temos esperanças, sublinhou.

Uma das mais avançadas é a que leva adiante a Universidade britânica de Oxford e a empresa farmacêutica AstraZeneca, que se encontra em fase III e se prova com quatro mil voluntários no Reino Unido. Em breve se ensaiará no Brasil com cinco mil pessoas.

Escolta-a com outro projeto também na terceira etapa a assinatura estadunidense Moderna. Seu candidato, mRNA-1273 está previsto prová-lo com 30 mil voluntários neste mês de julho.

China, a nação pioneira do surto em dezembro de 2019 e com diversas contribuições, em especial a sequenciação do genoma do vírus, leva adiante quatro projetos: três na fase mais avançada e um na segunda. Dois de seus protótipos se ensaiam a partir de vírus inativados.

Simultaneamente, pesquisadores do Imperial College de Londres têm desenvolvido uma vacina de ARN auto amplificado; enquanto, a empresa biotecnológica alemã CureVac avança em sua proposta que tem produzido uma resposta imune em animais tratados com uma dose pequena do fármaco.

Rússia concluiu com sucesso prova-as clínicas realizadas em voluntários de um dos protótipos contra a Covid-19, e na Austrália um grupo de 120 voluntários receberão a primeira dose de um ensaio, que lidera a Universidade de Queensland.

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