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O ministro da Defesa da Coreia do Sul, Song Young-moo, informou ao Parlamento do país que uma equipe de elite vai entrar em funcionamento com um único objetivo: assassinar o líder norte-coreano Kim Jong-un, informou o jornal The New York Times.
Chamada de Unidade de decapitação, a equipe contará com um efetivo de 1.500 a 3.000 soldados e poderia realizar incursões noturnas na Coreia do Norte, por meio de helicópteros e aviões de transporte, de acordo com o que teria dito Song.
Ao jornal estadunidense, o general sul-coreano da reserva Shin Won-sik avaliou que “a melhor dissuasão” que se pode ter, além das suas “próprias armas nucleares”, é “fazer com que Kim Jong-un tema pela sua vida”.
“No sistema medieval da Coreia do Norte, a vida de Kim Jong-un é tão valiosa como a de centenas de milhares de pessoas comuns, cujas vidas estariam ameaçadas por um ataque nuclear”, explicou Shin.
Não é a primeira vez que a Coreia do Sul cogita um assassinato de uma liderança da Coreia do Norte para pôr fim à crise na península. Na década de 1960, pensou-se na criação de um corpo militar para se infiltrar e eliminar o então líder Kim Il-sung, avô de Kim Jong-un.
A ideia de Seul era infiltrar um grupo de ex-detentos em solo norte-coreano, mas o plano fracassou quando eles se rebelaram, mataram os agentes que os treinavam e depois se imolaram.
Recentemente, um ex-agente espião sul-coreano declarou que a única forma de resolver a crise na Península da Coreia seria eliminando Kim Jong-un. A volta de tais planos se deve ao pouco avanço efetivo para uma solução por meio de sanções econômicas ou por outros canais diplomáticos.
Neste ano, pelo menos um plano para a morte do líder norte-coreano foi denunciado por Pyongyang.