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quinta-feira, 18 abril, 2024

Taxa de inflação cai na Argentina

Buenos Aires, 11 de ago (Prensa Latina) A Argentina registrou uma ligeira queda na inflação em julho pela primeira vez neste ano, atingindo 2,9 por cento, de acordo com um relatório do Instituto de Estatística dos Trabalhadores (IET) hoje.
De acordo com a revelação feita por aquela entidade, dependente da Universidade Metropolitana da Educação e do Trabalho, houve um decréscimo de 0,4 por cento face ao mês anterior e, pela primeira vez, no contexto da pandemia, foi inferior a três por cento.

De acordo com os números, nos primeiros sete meses do ano, os preços subiram 28,5% e apesar da desaceleração mensal, a inflação homóloga acelerou novamente e atingiu 51,8%

O resultado se deve ao fato de que meses de inflação moderada (como abril, maio, junho e julho de 2020) saíram do cálculo e entraram em meses em que a inflação era consideravelmente mais alta, afirma o relatório.

Em termos de segmentos, a área de Recreação e cultura foi o maior aumento no mês passado, com 7,5 por cento. Ele foi seguido por alimentos e bebidas, que subiram para 3,7 por cento em julho, e saúde, com um aumento de 3,6 por cento, em grande parte impulsionado por aumentos acentuados nas consultas médicas.

O Instituto informou ainda que nos últimos meses foi observada uma estabilidade – com ligeira tendência de aumento – no poder de compra dos trabalhadores com carteira assinada no setor privado, embora ainda abaixo do pico de 2013.

Nos próximos meses, espera-se uma recuperação moderada, a par da reabertura da negociação (negociações salariais em vários setores), a par de um abrandamento muito gradual da inflação à medida que se aproximam as eleições gerais, afirmou a fonte.

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