Paris, (Prensa Latina) O apoio aos povos da Venezuela e da Palestina converteu-se hoje em protagonista da reunião do capítulo Unesco do Movimento de Países Não Alinhados (Mnoal), reunião na qual se defendeu a solidariedade internacional.
A representante permanente de Cuba nessa organização, Doce Buergo, reiterou ‘o apoio incondicional de nosso país aos colegas de fraternidade a República Bolivariana da Venezuela, no meio da complexa situação que se vive de hostilidade internacional’.
Assim mesmo, expressou o firme respaldo ‘à causa da Palestina, que lamentavelmente também transita por cursos de maior hostilidade e agresividade nos últimos dias’.
Similares mensagens foram transmitidos pelos representantes de vários países como a Nicarágua, o Equador e a Síria.
A embaixadora da nação árabe, Lamia CHakkour, lamentou que ainda muitos povos vivem com parte de seu território ocupado, como é o caso da Palestina e da própria Síria, e também evocou o fenômeno do terrorismo que afeta a nível internacional.
Um tema central na reunião foi a reativação o capítulo de Mnoal na Unesco, com o fim de conseguir um maior ativismo e impacto no seio dessa organização da ONU.
A respeito, a embaixadora cubana opinou que ‘quando se avalia o palco internacional muito complexo que estamos vivendo, quando se reitera e se reafirma por parte do Mnoal o chamado à paz e à solidariedade internacional, ao respeito e ao diálogo, Cuba não vê melhor palco que a Unesco para reforçar todos estes princípios fundamentais’.
Por sua vez, o ministro venezuelano ratificou o compromisso de seu país com a defesa da diversidade cultural, como único caminho para conseguir a paz no mundo.
‘Meu país, que está sendo perigosamente atacado por ter levantado as bandeiras da soberania, não claudicará em seu esforço por seguir construindo vias de entendimento e solidariedade com os povos do mundo, o qual é garantia de preservação de nossa identidade’, assegurou.