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quinta-feira, 28 março, 2024

Sistema de saúde da Costa Rica retoma atendimento à população

San José (Prensa Latina) O Fundo Costarriquenho de Seguridade Social (CCSS), responsável pela saúde pública na Costa Rica, recupera hoje serviços ambulatoriais, procedimentos e intervenções cirúrgicas, afetados pela pandemia de Covid-19.

Os números oficiais do CCSS refletem que entre janeiro e março conseguiram adiantar 4.039 cirurgias, 59.395 procedimentos e 18.886 consultas, para diminuir um pouco as longas listas de espera no sistema de saúde, um dos problemas que existiam desde antes da Covid-19, mas agravado pela pandemia.

O gerente médico do CCSS, Randall Álvarez, especificou que o plano de reativação dos serviços permitiu a realização de 42.189 cirurgias nos primeiros três meses deste ano, mais 7.343 do que no mesmo período de 2021.

Entre as estratégias para reduzir as listas de espera, Álvarez citou as sessões de alto impacto realizadas em diferentes regiões do país, além de aumentar o número de salas cirúrgicas disponíveis para atender as necessidades da população.

Além disso, indicou que trabalham presencialmente nos serviços de saúde, com segurança, tanto em consultas ambulatoriais, como procedimentos e cirurgias.

Destacou a adaptabilidade da sua instituição, porque embora nos dois primeiros meses do ano tenham registado o maior número de infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, a recuperação dos serviços não parou.

Álvarez espera que os atuais índices de Covid-19 persistam, porque isso permitirá que eles continuem trabalhando nesse processo de melhoria e, claro, prestando atendimento mais oportuno a todos os cidadãos que o necessitem.

Em particular no que diz respeito às cirurgias, a coordenadora da Unidade Técnica de Listas de Espera do CCSS, Marny Ramos, disse que esta melhoria ocorre num momento em que o país vive uma diminuição das infecções e uma evolução favorável da pandemia, além de uma elevada taxa de cobertura vacinal.

Destacou que a área de cirurgia é a mais afetada pela pandemia, mas desde o último trimestre de 2021 mostra uma recuperação de mais de 80%, sendo que em março foi de 104%.

Frisou que as ações no campo cirúrgico também se refletem na diminuição de 17 dias nos tempos de espera para 535 dias em relação a janeiro (552 dias).

De maneira semelhante a recuperação e diminuição dos tempos médios de espera na área cirúrgica, foram atendidos 3.517.096 consultas em ambulatório, mais 487.649 a mais que o mesmo período de 2019, enquanto os procedimentos totalizaram 627.759, 200 mil a mais do que as feitas entre janeiro e março há três anos.

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