Montevidéu (Prensa Latina) A pandemia de Covid-19 no Uruguai devastou a seleção nacional de futebol, em uma semana de números adversos de 104 casos confirmados em um dia e cerca de 900 pacientes ativos.
Autoridades governamentais, médicas e científicas atribuíram uma curva de contágio ascendente que colocava o Uruguai na zona amarela da pandemia, segundo o índice de Harvard por proporção da população, a comportamentos descuidados semelhantes.
O presidente Luis Lacalle, o ministro da Saúde Daniel Salinas e o Grupo de Especialistas Assessores Governamentais (GACH) reiteraram a recomendação exortativa de cumprir as medidas preventivas de proteção ao uso de máscara e à higiene manual.
Mas esta semana Salinas também se dirigiu aos jovens através da televisão e das redes sociais para que evitem multidões e se encontrem com poucos e os mesmos conhecidos para impedir a disseminação do Covid-19.
O órgão sob sua responsabilidade priorizou aumentar significativamente os exames diários e chegou a chegar a um número superior a cinco mil, com a orientação de submeter a PCR a quem tiver apenas um leve sintoma suspeito da doença, sem precisar ser febre, e Ele pediu a todos os provedores de saúde públicos e privados que aumentassem as capacidades laboratoriais.
Ao mesmo tempo, o número de funcionários rastreando as redes de contato dos infectados começou a aumentar em surtos esparsos, que fontes do ministério estimam em cerca de 10.000 sob observação.
Montevidéu e os vizinhos Canelones continuam sendo os cenários de propagação mais alarmantes devido ao constante aparecimento de surtos esparsos, que levaram a reuniões do governo central e das Comissões Coordenadoras Departamentais para reforçar as ações contra a pandemia.
Pelo menos 15 estabelecimentos comerciais e recreativos da capital estão em processo de fechamento por violação de protocolos, ao final de fiscalizações que revelaram que 195 locais de acesso público não cumpriam as medidas sanitárias.
No final da semana o MSP afirmou em comunicado que é responsável por garantir que o país tenha acesso a vacinas contra Covid-19 ‘de comprovada qualidade, eficácia e segurança ‘e garantirá’ acesso universal e gratuito ‘à população que o necessite não obrigatório.