Caracas, AVN
O secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Mohammed Barkindo, chegou neste domingo ao país para avaliar temas relacionados ao desenvolvimento do mercado petroleiro mundial.
A informação é da estatal Petróleos de Venezuela (Pdvsa) através de uma mensagem publicada em sua conta no Twitter, em que destaca que Barkindo foi recebido pelo ministro do Petróleo, Manuel Quevedo.
Esta é a primeira vista que realiza à Venezuela, depois que em janeiro o país sul-americano assumiu a presidência rotativa do bloco.
“O secretário-geral Mohammed Barkindo, sempre reconheceu o esforço do presidente Nicolas Maduro para estabilizar o mercado petroleiro através do acordo promovido pela pátria de Bolívar e Chávez e firmado em 30 de novembro de 2016 pelos países do bloco”, destaca Pdvsa em outra mensagem publicada na rede social.
Segundo o portal do Ministério do Petróleo, a expectativa é de que o secretário da Opep se reúna com o presidente da República, Nicolás Maduro, para conversar sobre os avanços das ações para recuperar os preços do petróleo.
Em 20 de enero, o ministro Manuel Quevedo se reuniu com o presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Suhail Mohamed Al-Mazrouei, em que se avaliou a situação do mercado petroleiro e as perspectivas do bloco.
A reunião aconteceu em Omã, prévio encontro do Comitê de Monitoramento Ministerial encarregado de verificar o acordo de corte da Opep e 11 produtores externos, assinado no final de 2016.
Quevedo conversou com o secretário-geral do bloco, Mohammed Barkindo, temas relacionados com o acordo de corte e o desenho de estratégias para assegurar o bom funcionamento das medidas.
Quevedo também avaliou estratégias e a “necessidade de compartlhar planos e experiências na produção de petróleo e gás” com Yuri Setyurin, secretário do Fórum de Países Exportadores de Gás (FPEG); e decidiu reforçar as relações bilaterais e fortalecer os mecanismos de cooperação conjunta com seu colega de Omã, Mohammad Al Ruhmy.
Além da Venezuela, representantes da Rússia, Omã, Kuwait e Argélia, integrantes do comitê de monitoramento, revisaram nesta oportunidade as projeções nos principais indicadores do mercado petrolero para este ano e o impacto do acordo de corte, que foi ampliado em novembro para todo ano de 2018 e contempla uma redução de 1,75 milhão de barris diários.
Como parte da reunião em Omã, o governo da Venezuela assumiu a presidência rotativa da Opep, bloco que reúne 14 países produtores que concentram 43% da produção mundial de petróleo e 81,5% das reservas provadas.