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sexta-feira, 26 julho, 2024

Saúde em Gaza, morrendo: Israel já destruiu 32 hospitais

Um quarto do hospital Kamal Adwan, na Faixa de Gaza, que foi completamente destruído pelos ataques israelenses.

HispanTV – Um oficial palestino testemunha como o regime israelense destruiu 150 centros de saúde e 32 hospitais em Gaza desde 7 de outubro passado.

Numa entrevista ao canal catariano Al Jazeera , o porta-voz do Ministério da Saúde palestiniano, Ashraf al-Qudra, denunciou que devido à falta de abastecimentos, mais de um milhão de palestinianos residentes no enclave costeiro sofrem de desnutrição.

Revelou que Israel não permite a entrada de equipamento médico ou combustível no norte do enclave costeiro e, portanto, os serviços médicos não podem ser oferecidos às pessoas necessitadas.

Referindo-se ao duro cerco imposto a Rafah, no sul do enclave costeiro, o responsável palestiniano informou que apenas três hospitais estão activos neste local, pelo que não há o suficiente para cuidar do grande número de feridos que chegam aos hospitais. • Centros de saúde.

Pela terceira vez nos últimos quatro meses, os Estados Unidos bloquearam uma resolução para a trégua na Faixa de Gaza, usando o seu poder de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Al-Qudra instou as entidades internacionais a intervir a fim de encontrar uma solução para a crítica situação de saúde em Gaza.

Israel, patrocinado pelos Estados Unidos e outros países ocidentais, lançou uma guerra genocida contra os palestinianos na Faixa de Gaza em 7 de Outubro em resposta à derrota sofrida na operação palestiniana ‘Tempestade Al-Aqsa’.

A entidade sionista, apesar dos avisos da comunidade internacional sobre a situação desumana em Gaza, continua a atacar a população civil e já assassinou mais de 29.600 palestinianos. Além disso, pretende realizar uma invasão terrestre em Rafah, o último refúgio dos habitantes de Gaza, outrora apresentado por Israel como uma “zona segura”.

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