La Paz (Prensa Latina) Os serviços do satélite Túpac Katari (TKSAT-1) beneficiam hoje a três milhões de usuários, principalmente do setor rural, informou o diretor da Agência Boliviana Espacial (ABE), Iván Zambrana.
As prestações do aparelho chegam ao menos a três em cada dez bolivianos, remarcou o executivo.
De acordo com Zambrana, atualmente existem 150 mil televisões conectadas aos canais livres que brinda o satélite, e outros 30 mil ao serviço da Empresa Nacional de Telecomunicações de Bolívia (Entel).
TKSAT-1 oferece 25 canais e igual número de estações nacionais de rádio gratuitas, cujo sinal pode ser descarregada através de antenas, apontou.
Até a data, 70 por cento da capacidade do Túpac Katari está ocupado com contratos das companhias de telecomunicações e empresas públicas e privadas.
A ABE fatura em média dois milhões de dólares a cada mês, o que assegura a recuperação do dinheiro investido no TKSAT-1, realçou Zambrana.
Assim mesmo, anunciou que a agência espacial estima lançar o segundo satélite de comunicações para 2020 ou 2021 e reforçar a demanda de serviços em telecomunicações.
TK-SAT 1 com um custo de 302 milhões de dólares, financiados em 85 por cento pelo Banco de Desenvolvimento de China e o resto pelo Estado boliviano, está localizado a 36 mil quilômetros sobre a linha do Equador e cobre todo o território nacional. Tem um peso de 5,3 toneladas, 2,36 metros de longo e 2,1 metros de largo.
O aparelho, que deve seu nome a um guerreiro aimara do século XVIII, foi lançado desde a base chinesa de Xichang em 20 de dezembro de 2013, mas em abril de 2014 entrou em operação efetiva, após situar na órbita planificada e cumprir uma série de provas.
Com a posta em órbita do Túpac Katari, Bolívia somou-se às nações do área que contam com um satélite próprio, entre elas Argentina, Brasil, México e Venezuela.