Damasco, 28 jun (Prensa Latina) O setor da saúde sírio é um dos mais prejudicados pelas novas sanções que se intensificam contra esta nação do Levante, em particular a chamada Lei César, segundo notícias divulgadas hoje em meios de imprensa.
Entre as opiniões ao respeito destacam-se as de diretores e médicos do hospital Al Razi, da cidade de Alepo, que aludiram à falta de alguns medicamentos, peças para equipes e a decisão de algumas entidades estrangeiras que se abstêm de fornecer ante as medidas aplicadas.
O doutor Maen Dava, diretor do centro, declarou que o aplicativo dessa lei repercute negativamente no povo sírio e os efeitos se verão, pois, os atuais equipamentos médicos precisarão peças de reposto, manutenção e insumos que não poderão ser importados pela hostil medida.
Similares critérios expressou o técnico Sharif Kayali, que assinalou que a equipe de radiografia computorizada servia dantes a mais de 40 pacientes diariamente e hoje se encontra fora de serviço pela impossibilidade de importar as peças de reposto, de acordo com dados publicados pela agência SANA, entre outras fontes.
As situações, de alta complexidade e segundo dados expostos pelo governo sírio, incrementam ademais as pressões ao setor em plena pandemia da Covid 19 e que até a data, apresenta 256 casos detectados, com 102 recuperados e 9 falecidos.
Esta nação sofre desde o 2006 um intenso bloqueio econômico, comercial e financeiro, em ascensão constante e ao que agora se suma a mencionada lei estadunidense, respaldada desde a União Europeia e que agravam ao setor da saúde, cujas perdas em quase 10 anos de guerra imposta, são superiores aos 11 bilhões de dólares.