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quinta-feira, 18 abril, 2024

Rodrigo Chaves lidera as pesquisas eleitorais para presidente da Costa Rica

San José (Prensa Latina) O candidato presidencial do Partido do Progresso Social Democrata (PPSD), Rodrigo Chaves, é hoje o favorito para ganhar a presidência costarriquenha, de acordo com as primeiras pesquisas de intenção de voto no próximo segundo turno de abril.

Um mês antes do segundo turno, previsto para 3 de abril, Chaves está mais de 10 pontos percentuais à frente de seu rival, o candidato do Partido da Libertação Nacional (PLN), ex-presidente José María Figueres (1994-1998), que venceu o primeiro turno das eleições gerais, realizadas em 6 de fevereiro.

O Centro de Pesquisa e Estudos Políticos da Universidade da Costa Rica (CIEP-UCR) consultou 1.013 eleitores ticos por telefone entre 22 e 24 de fevereiro, com uma margem de erro de +/- três pontos percentuais.

Os resultados mostram que Chaves tem 46,5% dos pesquisados que decidiram ir às urnas.

Enquanto isso, Figueres tem uma inclinação favorável de 36%, um pouco mais que os 27,26% com os quais ganhou o primeiro turno, superando de longe os 16,7% de Chaves.

Cerca de 15,3% dos entrevistados que declararam que votariam disseram que ainda não tinham decidido em quem votariam na votação para escolher o presidente da Costa Rica para o período de 2022-2026.

Outra pesquisa, esta da Universidade Nacional (UNA), revela que o candidato do PPSD tem 42,7% dos eleitores costarriquenhos, enquanto Figueres tem 30,3% e a taxa de abstenção possível no segundo turno é de 34%.

O aspecto mais marcante da pesquisa da UNA é que 37,2% daqueles que votariam em Chaves o farão para votar contra o PLN e o ex-presidente, contra apenas 23,4% que o farão porque gostam das propostas de Chaves, um economista que voltou ao país há dois anos, depois de 30 anos trabalhando no exterior, principalmente no Banco Mundial.

Os resultados da pesquisa Enfoques também mostram que Chaves tem 45,6% da intenção de voto entre os eleitores ticos que dizem que irão às urnas, enquanto Figueres tem 32,5% de favorecimento.

Enfoques indica que 18% dos que dizem que irão às urnas ainda não sabem em qual dos dois candidatos votarão, e estima uma possível taxa de abstenção de 40% no segundo turno da presidência costarriquenha.

Sobre os resultados destas pesquisas de opinião, mas especialmente do CIEP-UCR, o candidato PLN ressaltou que as pesquisas internas de seu partido mostram um empate técnico, enquanto ele expressou sua confiança em virar a eleição no mês restante da campanha política.

“O acompanhamento interno que temos nos coloca em uma situação completamente diferente e temos certeza de que, para as pesquisas que sairão no meio do mês, que já levarão em conta a campanha e o avanço para 3 de abril, será um resultado completamente diferente”, disse Figueres.

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