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sexta-feira, 26 julho, 2024

Riqueza inesgotável do Chile

Santiago do Chile, 19 de maio (Prensa Latina) Inspirado no Petit-Palais de Paris, o Museu de Belas Artes de Santiago do Chile é um dos principais centros de divulgação da pintura e escultura, nacionais e estrangeiras, com um acervo de mais de cinco mil obras.

Este edifício, erguido no Parque Florestal, foi projetado pelo arquiteto chileno-francês Emilio Jéquier, também autor da sede dos Tribunais de Justiça, do edifício da Bolsa e da estação Mapocho.

Requinte, grandeza e progresso são as três qualidades que o autor procurou projectar neste monumento, inaugurado em 1910 por ocasião do centenário da independência do colonialismo espanhol.

Atualmente, o Museu possui a principal seleção de esculturas chilenas, além de réplicas enviadas da Europa, e a segunda pintura nacional mais completa. Entre as peças emblemáticas expostas estão Maternidad, da chilena Laura Rodig (1901-1972), obras de Rebeca Matte Bello, bisneta de Andrés Bello e uma das escultoras mais produtivas e destacadas do início do século XX neste país, e Cecília Vicuña (1948).

Outra exposição que desperta interesse é “Miradas del Wallmapu” (território Mapuche), que propõe uma reflexão sobre o que se tem dito na arte sobre os povos indígenas e as omissões sobre este tema.

A instalação abrange a produção nacional desde a época colonial e preserva também peças de arte universal, com coleções de pinturas espanholas e italianas, mulheres na arte, kakemonos (pergaminhos japoneses), gravuras, desenhos, fotografias e um conjunto de esculturas africanas.

Um manifesto da Associação Nacional dos Artistas pendurado numa das suas paredes afirma que “O museu deve servir de guia à comunidade, equilibrar o sentido estético, demonstrar a evolução da arte, ser, em suma, um factor de educação popular, com o qual cumpre uma importante missão social”.

(Retirado do Orbe)

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