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quinta-feira, 6 fevereiro, 2025

Revolução Cidadã busca acabar com a noite neoliberal no Equador

Paris, 21 de janeiro (Prensa Latina) O candidato a deputado pela Revolução Cidadã, Gustavo Mateus, destacou hoje aqui o objetivo desse movimento político de apagar a noite neoliberal que vive o Equador, traduzida em insegurança, crise econômica e violação de direitos elementares.

Em diálogo com a Prensa Latina, o candidato à manutenção da cadeira na Assembleia Nacional dos migrantes da Europa, Ásia e Oceania, considerou as eleições gerais de 9 de fevereiro a oportunidade de encerrar sete anos e meio que qualificou de desgoverno, sob a gestão de Lenín Moreno, Guillermo Lasso e Daniel Noboa.

Diante desta longa noite neoliberal, apenas a Revolução Cidadã e sua candidata Luisa González propõem aos equatorianos um projeto que coloque o ser humano e a defesa de seus direitos em primeiro lugar, enquanto o restante das propostas se concentra no capital, comentou.

Segundo o parlamentar, o país sul-americano sofre um cenário adverso tanto para quem mora em suas cidades quanto para quem reside no exterior.

A este respeito, denunciou a violência prevalecente no Equador, com o aumento da criminalidade e o chocante assassinato no mês passado de quatro menores em Guayaquil pelas mãos do Exército, um facto que revelou extrema crueldade.

Durante a Revolução Cidadã nos tornamos o segundo país mais seguro da América Latina (menos de seis homicídios por 100 mil habitantes), para nos tornarmos um dos mais perigosos (o mais violento da região em 2023 com 47), alertou.

Mateus também ilustrou o que chama de longa noite neoliberal com a crise energética, que incluiu apagões de até 14 horas por dia e falta de acesso à saúde e à educação.

Passámos da exportação de energia para uma situação de escuridão e terror, à medida que a violência se combinou com o encerramento de pequenos negócios e o despedimento de milhares de trabalhadores, lamentou.

No que diz respeito à saúde e à educação, lamentou a deterioração dos hospitais, garantindo que lhes falta o mais básico, e por fenómenos como o abandono escolar e a falta de possibilidades para os finalistas do ensino secundário continuarem os estudos.

É triste saber que no ano passado mais de mil pacientes com insuficiência renal morreram por não terem os recursos necessários, acrescentou.

Para Mateus, a urgência da mudança também é demonstrada pelo aumento do número de equatorianos que optam por deixar seu país para fugir de problemas e perigos, pelo menos 120 mil no ano do governo de Noboa e quase meio milhão nos últimos sete anos. anos.

Durante a Revolução Cidadã levantamos a voz com orgulho, mas tiraram-nos a alegria e a esperança para nos submeter a um Estado de medo, medo, inação e escuridão, disse o candidato, que insistiu no objetivo de reanimar o país no eleições de 9 de fevereiro.

Quanto aos migrantes, denunciou que perderam os benefícios consulares e a atenção que tiveram durante os anos da gestão do presidente Rafael Correa (2007-2017).

Lembremo-nos do aconselhamento jurídico gratuito em Espanha aos nossos compatriotas devido à crise hipotecária ou em Itália devido à ameaça de separação dos menores dos pais, aos poucos tudo isto foi desmantelado, especificou.

Mateus afirmou que em todas as oportunidades reconhece o sacrifício e o amor pela pátria e pela família dos equatorianos no exterior.

Sua contribuição ultrapassa os seis bilhões de dólares anuais, dinheiro que é a segunda fonte de renda do país e graças ao qual o Equador sobrevive, afirmou

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