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sexta-feira, 26 julho, 2024

Restos mortais de desaparecidos são analisados na Argentina

Buenos Aires, 25 ago (Prensa Latina) Uma equipe multidisciplinar composta por profissionais forenses, antropólogos, odontólogos e arqueólogos analisarão  os restos encontrados em um lago próximo ao lugar onde desapareceu um jovem cujo caso ocupa as primeiras páginas na Argentina.
Desde muito cedo, especialistas de sete disciplinas começarão a estudar nos laboratórios da Equipe Argentina de Antropologia Forense o cadáver esqueletizado encontrado recentemente em um lago da localidade bonaerense de Villarino, para saber se correspondem a Facundo Astudillo Castro.

O jovem de 22 anos continua desaparecido desde abril, depois de ser preso por violar a quarentena. Desde então, abriu-se uma investigação com os olhares voltados a membros da polícia local.

Vários especialistas trabalharão na necropsia do cadáver, encontrado flutuando em uma área de difícil acesso, perto do limite da localidade bonaerense de Bahia Blanca e a cerca de 30 metros de um sapato que, segundo a mãe do jovem, Cristina Castro, pertencia a seu filho.

De acordo com o portal institucional www.fiscales.gob.ar, a juíza federal de Bahia Blanca María Gabriela Marrón, designou os profissionais que determinarão a identidade do cadáver. Segundo foi divulgado, os resultados poderiam ser disponibilizados em um lapso entre 30 e 60 dias por tratar-se de restos esqueléticos.

Ontem, o presidente Alberto Fernández recebeu na Quinta de Oliveiras a mãe de Astudillo Castro, quem posteriormente ofereceu uma coletiva de imprensa por videoconferência em que manifestou estar conforme e tranquila após conversar com o mandatário.

Durante este tempo, Fernández se manteve em contato com a mãe do jovem e em várias entrevistas enfatizou que ‘não é possível que em plena democracia a violência institucional se instale entre nós’.

Facundo tinha saído de Bahia Blanca em 30 de abril e a último informação que se teve dele é que a polícia o prendeu por romper a quarentena na localidade de Pedro Luro, de onde saiu horas depois. A pista que sua mãe segue é que nesse mesmo dia foi novamente interceptado por efetivos que o introduziram em uma patrulha.

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