O jovem de 22 anos continua desaparecido desde abril, depois de ser preso por violar a quarentena. Desde então, abriu-se uma investigação com os olhares voltados a membros da polícia local.
Vários especialistas trabalharão na necropsia do cadáver, encontrado flutuando em uma área de difícil acesso, perto do limite da localidade bonaerense de Bahia Blanca e a cerca de 30 metros de um sapato que, segundo a mãe do jovem, Cristina Castro, pertencia a seu filho.
De acordo com o portal institucional www.fiscales.gob.ar, a juíza federal de Bahia Blanca María Gabriela Marrón, designou os profissionais que determinarão a identidade do cadáver. Segundo foi divulgado, os resultados poderiam ser disponibilizados em um lapso entre 30 e 60 dias por tratar-se de restos esqueléticos.
Ontem, o presidente Alberto Fernández recebeu na Quinta de Oliveiras a mãe de Astudillo Castro, quem posteriormente ofereceu uma coletiva de imprensa por videoconferência em que manifestou estar conforme e tranquila após conversar com o mandatário.
Durante este tempo, Fernández se manteve em contato com a mãe do jovem e em várias entrevistas enfatizou que ‘não é possível que em plena democracia a violência institucional se instale entre nós’.
Facundo tinha saído de Bahia Blanca em 30 de abril e a último informação que se teve dele é que a polícia o prendeu por romper a quarentena na localidade de Pedro Luro, de onde saiu horas depois. A pista que sua mãe segue é que nesse mesmo dia foi novamente interceptado por efetivos que o introduziram em uma patrulha.