‘Nossos governos não podem abandonar o povo’, foi uma das frases em sua intervenção perante centenas de estudantes que seguiram com atenção sua aul amagistral, na qual afirmou que uma das coisas importantes para o novo mandatário argentino é o apoio do povo, é o que fortalece nossos governos, manifestou.
Mas o povo, advertiu, tem que ter paciência porque Alberto (Fernández) recebeu um país devastado e remontar isso vai exigir muito trabalho.
Correa enfatizou que não tem dúvidas de que o novo mandatário argentino vai conseguir e enfatizou que os governos podem cometer erros, mas o que não podem é se equivocar de lado e abandonar o povo. Deixamos de ser esquerda se passamos para o outro lado, disse.
Sobre a perseguição política e judicial que tem sofrido nos últimos meses, disse que infelizmente hoje não pode se apresentar à presidência de seu país ‘porque fizeram um referendo no qual só faltou colocar meu nome e sobrenome’.
Por outro lado, condenou a cumplicidade dos monopólios da informação que hoje mentem, manipulam e nos roubam a democracia com sua atuação.
Sim, nós temos muitas autocríticas a fazer de nossos governos. Mas sem a cumplicidade dos meios, a direita não teria avançado tanto, apontou o mandatário que impulsionou durante sua gestão grandes reformas sociais com a Revolução Cidadã.
Explicou que no Equador a chamada lawfare, ou judicialização da política, está em pleno desenvolvimento e relatou que ele e vários líderes sofreram ‘a perseguição a partir do mesmo momento que deixamos o governo’.
É uma questão política e vai se resolver como aqui, com uma mudança de governo’, concluiu.