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sexta-feira, 26 julho, 2024

Rafael Correa confia que Alberto Fernández levantará a Argentina

Buenos Aires, (Prensa Latina) O ex-presidente equatoriano Rafael Correa reafirmou aqui sua confiança que, com o apoio popular, o novo mandatário da Argentina, Alberto Fernández, possa levantar um país hoje devastado.
Recebido sempre em suas visitas à Argentina por grupos de pessoas que o querem nesta terra, Correa deu uma conferência na Universidade de Ciências Sociais em que deixou várias reflexões e afirmou que a vitória do novo presidente dos argentinos não é só uma reivindicação para este país, mas abre a esperança na América Latina.

‘Nossos governos não podem abandonar o povo’, foi uma das frases em sua intervenção perante centenas de estudantes que seguiram com atenção sua aul amagistral, na qual afirmou que uma das coisas importantes para o novo mandatário argentino é o apoio do povo, é o que fortalece nossos governos, manifestou.

Mas o povo, advertiu, tem que ter paciência porque Alberto (Fernández) recebeu um país devastado e remontar isso vai exigir muito trabalho.

Correa enfatizou que não tem dúvidas de que o novo mandatário argentino vai conseguir e enfatizou que os governos podem cometer erros, mas o que não podem é se equivocar de lado e abandonar o povo. Deixamos de ser esquerda se passamos para o outro lado, disse.

Sobre a perseguição política e judicial que tem sofrido nos últimos meses, disse que infelizmente hoje não pode se apresentar à presidência de seu país ‘porque fizeram um referendo no qual só faltou colocar meu nome e sobrenome’.

Por outro lado, condenou a cumplicidade dos monopólios da informação que hoje mentem, manipulam e nos roubam a democracia com sua atuação.

Sim, nós temos muitas autocríticas a fazer de nossos governos. Mas sem a cumplicidade dos meios, a direita não teria avançado tanto, apontou o mandatário que impulsionou durante sua gestão grandes reformas sociais com a Revolução Cidadã.

Explicou que no Equador a chamada lawfare, ou judicialização da política, está em pleno desenvolvimento e relatou que ele e vários líderes sofreram ‘a perseguição a partir do mesmo momento que deixamos o governo’.

É uma questão política e vai se resolver como aqui, com uma mudança de governo’, concluiu.

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