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quarta-feira, 12 fevereiro, 2025

Pyongyang promete contraofensiva estratégica ante amenaza de OTAN

Coreia do Norte testa disparo de míssil balístico tático, 18 de maio de 2024. (Foto: Reuters/KCNA)

HispanTV – A Coreia do Norte prometeu “uma contra-ofensiva estratégica mais dura” para dissuadir as ameaças dos EUA e dos seus aliados da NATO na região da Ásia-Pacífico.

Num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte, divulgado este sábado pela agência oficial KCNA , o Governo de Pyongyang condenou o conteúdo da declaração da Cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), realizada esta semana em Washington.

“Os Estados Unidos revelaram a sua intenção sinistra de fortalecer ainda mais o conluio e o nexo entre a NATO e os seus aliados na região Ásia-Pacífico, chamando o exercício justo e legítimo da soberania dos estados independentes (…) como uma ‘ameaça’ na cimeira da NATO ”, sublinha o texto.

Segundo as autoridades norte-coreanas, “a Declaração da Cimeira de Washington (…) demonstra que os Estados Unidos e a NATO, reduzidos a um instrumento para o seu confronto, representam a mais grave ameaça à paz e à segurança mundiais”.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte denunciou nos termos mais veementes o documento emitido após a reunião da Aliança Atlântica, que “viola os direitos legítimos dos Estados soberanos independentes” e constitui “um programa de confronto que incita uma nova Guerra Fria”. um confronto militar em escala global”, afirmou.

Neste sentido, o Governo de Pyongyang sublinhou que as ações dos Estados Unidos para expandir os blocos militares são a principal causa de uma grave ameaça à paz regional, o que agrava extremamente o ambiente de segurança internacional e desencadeia uma corrida armamentista global.

“Antes de transferir a responsabilidade pela deterioração da segurança na Europa-Atlântico para outros países, os Estados Unidos terão de esclarecer quem destruiu consistentemente o ambiente de segurança na Europa ao longo das últimas décadas através da política imprudente de avanço e expansão da NATO em direcção ao Leste”, ele concluiu.

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