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O presidente russo Vladimir Putin assinou um acordo que ratifica um protocolo de 2015, pelo qual a Força Aérea da Rússia poderá permanecer em solo sírio por 49 anos, informaram as diplomacias de Moscou e Damasco.
Pelo acordo, estão incluídas ainda as medidas necessárias para uma operação eficiente dos jatos e militares russos na Síria, enquanto no país árabe permanecerem. Há ainda uma cláusula que permite estender o acordo por mais 25 anos, ao final do atual vínculo.
Em troca, o governo sírio se compromete a ceder a área na província de Latakia, onde a base aérea de Khmeimim está localizada, para que os russos a utilizem sem qualquer custo.
![US Präsident Donald Trump und sein Kollege aus Frankreich Emmanuel Macron bei der Konferenz in Paris US Präsident Donald Trump und sein Kollege aus Frankreich Emmanuel Macron bei der Konferenz in Paris](https://cdnbr1.img.sputniknews.com/images/887/16/8871646.jpg)
A Força Aérea da Rússia foi enviada à Síria em 30 de setembro de 2015, a pedido do governo de Bashar Assad, como parte dos esforços de Damasco para combater os grupos terroristas que atuam no país, entre eles o Daesh.
Grande parte das tropas russas enviadas inicialmente deixaram o país árabe em marco de 2016, após Putin afirmar que os objetivos da campanha de cinco meses contra os terroristas terem sido “atingidos por complete”.
À época, a Rússia se comprometeu a manter a sua presença militar no porto de Tartus e na base aérea de Khmeimim, mantendo assim o monitoramento da situação na região, observando ainda a aplicação de acordos de paz para pôr fim ao conflito, que já dura cinco anos e matou milhares de pessoas.