Estudantes de medicina, profissionais da saúde, trabalhadores de diversos setores e ativistas se juntaram ao protesto pacífico pelas ruas do centro histórico da capital para mostrar seu descontentamento com o Ministério Público (MP).
“Gente que escuta: junte-se à luta”, gritavam no caminho, enquanto um grupo de manifestantes solicitava uma troca de votos com o Provedor de Direitos Humanos do país, Alejandro Córdova.
Ao serem recebidos, um aluno lhe disse que não defendeu nem zela pelos direitos violados nas últimas semanas. “O dever dos médicos não é apenas defender vidas nos hospitais, mas também exigir um país digno”, enfatizou.
Queremos eleições livres, mostrou um cartaz, enquanto os participantes também destacaram: isto não é para um partido, é para a Guatemala, ou o povo está na resistência contra esta falsa democracia com sabor de ditadura.
Entre os principais pedidos estava a renúncia da chefe do MP, Consuelo Porras, da Procuradoria Especial contra a Impunidade (FECI), Rafael Curruchiche, e do Juiz da Sétima Penal, Fredy Orellana
Estes, no âmbito de uma investigação aberta contra Semilla, possibilitaram a invasão em algumas ocasiões do TSE e da sede desse grupo, atos considerados ameaças à independência da autoridade eleitoral.
No departamento de Totonicapán, autoridades indígenas leram um comunicado e expressaram que as decisões do MP atrapalham a votação com medidas ilegais.
Diferentes entidades insistiram em outros espaços e nas redes sociais em sua defesa do resultado da votação do último dia 25 de junho e condenaram o posicionamento fiscal do TSE.