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quarta-feira, 4 setembro, 2024

Projeto musical cubano Estrellas de Buena Vista em modalidade olímpica

Paris, 26 de julho (Prensa Latina) Tradicional música cubana em todo o seu esplendor, o projeto Estrellas de Buena Vista y Más encantou o público francês com seu estilo único como prelúdio da festa dos Jogos Olímpicos, que começa hoje em Paris.

Os privilegiados com as duas apresentações dos talentosos músicos foram os moradores da comuna de Tremblay-en-France, na região parisiense, sede da casa Cuba durante a grande festa sob as cinco argolas, espaço em que compartilham o esporte , cultura e realidade da ilha.

Na quarta-feira, os 13 músicos do projeto liderado pelo renomado tresero Pancho Amat, um dos integrantes originais do bem-sucedido Buena Vista Social Club, que deu a conhecer a cultura cubana ao mundo, se apresentaram pela primeira vez no palco.

Foi acompanhado, entre outros, pelos vocalistas Carlos Calunga e Lázaro Villa, pelo percussionista Ángel Terry, pelo contrabaixista Pedro Pablo Gutiérrez e por Javier Zalba com o seu saxofone, todos também membros originais.

A mensagem das Estrelas de Buena Vista y Más é construir uma ponte entre povos e culturas através da música tradicional cubana e da fusão com ritmos contemporâneos, um propósito alinhado com aquele que hoje Paris atrai a atenção mundial com os seus Jogos Olímpicos, cujos. essência é promover a paz e a fraternidade.

Num segundo momento, os artistas complementaram ontem com uma parte de seu repertório a alegria popular pela passagem por Tremblay-en-France da tocha que simboliza o evento de verão, no qual competirão 10.500 atletas de mais de 200 países.

Amat destacou a proposta do diretor geral da produtora Effect Sound, Javier Marichal, de retomar o caminho traçado pelo Buena Vista Social Club, iniciativa que durante quase duas décadas percorreu o planeta com os ritmos contagiantes da maior das Antilhas, tornando-se autêntica embaixadora de sua cultura.

O famoso tresero fez com que o projeto continuasse vivo na sua missão de divulgar a música cubana, também em homenagem a quem lhe deu a sua contribuição e passou à imortalidade.

Por sua vez, Marichal demonstrou em declarações à Prensa Latina a satisfação dos artistas e da equipe que os acompanha por oferecerem um momento especial ao público francês e demais convidados que gostaram das apresentações.

Acho que tiveram a oportunidade de viajar por alguns momentos através da música até Cuba, com canções como Chan Chan e seu refrão hoje universal “Do Alto Cedro vou a Marcané chego a Cueto, vou a Mayarí”, observou.

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