Professores de Buenos Aires fazem greve

Com várias medidas de força que têm realizado desde que começou o ciclo letivo no mês passado, os grêmios portenhos sairão nesse dia para protestar contra ‘o ajuste do governo de Horacio Rodríguez Larreta’ e o teto de 15 por cento que impõe o Executivo nas reuniões, como se conhece aqui às negociações salariais.

Segundo vários meios de imprensa locais, os professores pertencentes à União dos Trabalhadores da Educação (UTE), que conduz o sindicalista Eduardo López, decidiram parar seus trabalhos por 24 horas na sexta-feira durante uma jornada de luta que encabeçaram hoje.

A medida une-se à decisão de outros grêmios que também nesse dia farão um desemprego, entre eles os do metrô, que interromperão as jornadas a partir de 20.30 hora local até o dia seguinte, e os representantes da Associação de Trabalhadores do Estado com o ajuste.

Espera-se também na sexta-feira uma jornada agitada com a Confederação de Trabalhadores da Economia Popular (Ctep) e outros setores outra vez nas ruas, que encabeçarão ao menos 40 paralisações de trânsito.

Ao meio dia desse dia os manifestantes confluiram para o Congresso Nacional para marcha até a sede da Legislatura portenha.

Em resposta a esta greve e as mobilizações, o vice chefe do governo porteno Diego Santilli, chamou à reflexão e sublinhou à imprensa que não existe um plano de ajuste.

O melhor é reflexionar, entender que nós estamos trabalhando, que não há um plano de ajuste. Há um plano de desenvolvimento e crescimento da cidade que se nota a todas luzes, no transporte, na conectividade, na saúde, em todos os setores que são prioritários, considerou.