Buenos Aires (Prensa Latina) Os docentes da União de Trabalhadores da Educação (UTE) desta capital poderão convocar uma nova greve diante da falta de respostas do governo local a uma nova convocação para discutir um aumento salarial.
Segundo declarou o titular desse sindicato, Eduardo López, se o Executivo, da capital, não fizer um chamado às negociações para convênios salariais (paritárias), vamos ‘caminhar para uma greve’.
No mais recente diálogo, o governo ofereceu aos professores desta capital elevar o salário em 19 por cento, uma cifra que consideram ‘abaixo da média’ do que têm recebido diferentes sindicatos docentes em outras províncias.
Em declarações à emissora A Manhã, de AM750, López recordou que a contrapartida se tinha alcançado 19 por cento de aumento que foi oferecida em fevereiro passado.
Com 27,4 por cento ocordado na véspera entre o Governo e os docentes da província de Buenos Aires, a percentagem que propõem as autoridades portenhas ‘já ficou para trás’, sublinhou o representante da UTE.
A oferta de 19 por cento é tanto para os docentes das escolas públicas como para as privadas. Para um mestre que cobra 10 mil pesos (585 dólares), a proposta implicaria mil e 900 pesos a mais (111 dólares).
A mim chegou um boleto de pagamento de eletricidade de dois mil pesos (116 dólares), o que quer dizer que o aumento que nos oferecem é menor que o pagamento deste serviço, sublinhou o dirigente sindical.
A luta dos docentes portenhos, igual a outros de diferentes partes do país, se foca em conseguir um salário digno, superior à beira da pobreza, com uma alta de ao menos 30 por cento para compensar o incremento da inflação, indicador que em 2016 atingiu mais de 40 por cento.