A ação acontece após um dia de visibilização das reivindicações de estudantes e trabalhadores que incluíram assembleias, aulas públicas e marchas de tochas.
Além da paralisação das atividades habituais, os participantes do protesto irão ao Congresso Nacional às 13h, horário local, para realizar um abraço simbólico e exigir a sanção das leis de financiamento da educação.
Quase um mês depois da maior mobilização da história em apoio à educação pública, o Governo não resolveu nenhuma das questões do conflito universitário: salários, orçamento e bolsas de estudo, afirmou a Frente em comunicado.
Da mesma forma, alertou para a perda de poder de compra devido à inflação crescente e denunciou a recusa do Ministério da Educação em convocar negociações conjuntas (negociações) para aumentar salários.
Indicou também que o Fundo de Incentivo aos Professores não foi pago.
Na semana passada foi anunciado que a Universidade de Buenos Aires (UBA) receberá um aumento de quase 300 por cento dos recursos destinados às despesas operacionais, mas não o resto dos centros do seu tipo.
A proposta do Governo para resolver a situação crítica da UBA mostra que a contundência da marcha de 23 de Abril alterou as condições de negociação.
Agora falta o orçamento de todas as universidades do país, o salário dos professores e não docentes e as bolsas para que os alunos possam entrar, permanecer e formar-se, notou a Frente.
Vários sindicatos participam da greve, como a Confederação dos Trabalhadores na Educação, o Sindicato dos Professores e a Associação dos Professores do Ensino Técnico, entre outros.
Esta quinta-feira assinala-se o Dia do Educador e o 36º aniversário da Marcha Branca, que mobilizou milhares de professores que se reuniram nesta capital, depois de mais de 40 dias de greve para exigir um salário único em todo o país, uma remuneração igual para trabalho igual, uma educação lei e uma lei de financiamento.