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quinta-feira, 5 dezembro, 2024

Professores argentinos realizam greve nacional

Buenos Aires, 23 de maio (Prensa Latina) A Frente Sindical das Universidades Nacionais e outras organizações sindicais realizam hoje uma greve para exigir melhorias salariais e denunciar a inação do governo argentino diante da grave situação do setor.

A ação acontece após um dia de visibilização das reivindicações de estudantes e trabalhadores que incluíram assembleias, aulas públicas e marchas de tochas.

Além da paralisação das atividades habituais, os participantes do protesto irão ao Congresso Nacional às 13h, horário local, para realizar um abraço simbólico e exigir a sanção das leis de financiamento da educação.

Quase um mês depois da maior mobilização da história em apoio à educação pública, o Governo não resolveu nenhuma das questões do conflito universitário: salários, orçamento e bolsas de estudo, afirmou a Frente em comunicado.

Da mesma forma, alertou para a perda de poder de compra devido à inflação crescente e denunciou a recusa do Ministério da Educação em convocar negociações conjuntas (negociações) para aumentar salários.

Indicou também que o Fundo de Incentivo aos Professores não foi pago.

Na semana passada foi anunciado que a Universidade de Buenos Aires (UBA) receberá um aumento de quase 300 por cento dos recursos destinados às despesas operacionais, mas não o resto dos centros do seu tipo.

A proposta do Governo para resolver a situação crítica da UBA mostra que a contundência da marcha de 23 de Abril alterou as condições de negociação.

Agora falta o orçamento de todas as universidades do país, o salário dos professores e não docentes e as bolsas para que os alunos possam entrar, permanecer e formar-se, notou a Frente.

Vários sindicatos participam da greve, como a Confederação dos Trabalhadores na Educação, o Sindicato dos Professores e a Associação dos Professores do Ensino Técnico, entre outros.

Esta quinta-feira assinala-se o Dia do Educador e o 36º aniversário da Marcha Branca, que mobilizou milhares de professores que se reuniram nesta capital, depois de mais de 40 dias de greve para exigir um salário único em todo o país, uma remuneração igual para trabalho igual, uma educação lei e uma lei de financiamento.

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