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segunda-feira, 15 abril, 2024

Presidente eleito e derrotado afirmam que trabalharão pela Costa Rica

San José (Prensa Latina) O encontro entre o presidente eleito Rodrigo Chaves e o derrotado da disputa eleitoral, o ex-presidente José María Figueres, permitiu abordar os principais temas a serem promovidos hoje em favor da Costa Rica.

Geração de empregos, reativação econômica e populações carentes foram os temas discutidos por Chaves e Figueres, após uma campanha proselitista repleta de ataques pessoais, que agora o presidente eleito pede para que soeja deixada para trás com o ódio e destacou os pontos em comum de seus partidos políticos.

Chaves, do jovem Partido do Progresso Social Democrático (PPSD, criado em 2018), venceu as eleições presidenciais neste domingo com 52,84% dos votos válidos, enquanto o ex-presidente Figueres (1994-1998), do Partido da Libertação Nacional, obteve 47,16%.

Depois de quase uma hora de diálogo em sua casa nesta capital, em declarações à imprensa, Chaves disse “guardemos o ódio, não há tempo para vaidades. Aqui hoje há uma grande maioria de pessoas reunidas. É um enorme orgulho ser tico”.

Comentou que discutiram a necessidade urgente de reativação econômica, uma agenda colaborativa, a pendência de inclusão de grupos como deficientes, populações indígenas e idosos.

Por sua parte, Figueres disse que solicitou a reunião com o presidente eleito e veio em nome dos mais de 900.000 costarriquenhos que o apoiaram para felicitar o presidente eleito e se colocar à disposição para trabalhar pela Costa Rica.

“Durante toda a campanha falamos sobre a importância de buscar pontos de concordância, de convergência, em uma agenda comum, e queremos ratificar o presidente que esse é um primeiro sinal de que essa é, hoje e sempre, nossa vontade”, afirmou.

Como o PPSD tem apenas 10 dos 57 deputados da Assembleia Legislativa, precisa de alianças para cumprir seu plano de governo e, consequentemente, a aproximação com o PLN, que tem a maior bancada, com 19 cadeiras.

E embora Chaves tenha usado linguagem anti-sistema em sua campanha de proselitismo, em seu discurso de vitória neste domingo, ele prometeu governar democraticamente e com respeito à Constituição Política.

Disse que nesta nova etapa não há lugar para vinganças e sublinhou que aceita o aviso dos costarriquenhos que se abstiveram (pouco mais de 1,5 milhões) de participar neste segundo turno, que descreveu como o maior partido do país.

Agora, ressaltou, temos que cumprir e não se deve falhar com a Costa Rica.

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