Petroleira boliviana destina grandes somas à educação

Segundo o alto servidor público, após a nacionalização da empresa em 2006, a companhia gera recursos para beneficiar os alunos das escolas primárias, secundárias e da educação especial, no marco da Política de Proteção Social e Desenvolvimento Integral Comunitário do Plano Nacional de Desenvolvimento.

Os recursos transferidos aos beneficiários, de acordo com a experiência observada em mais de dez anos de vigência, aliviam os custos indiretos da educação pública, tais como o transporte e a aquisição de material escolar, assinalou o executivo.

Assim mesmo, apontou que, para este ano, a estatal petroleira destinou 200 milhões de bolivianos (mais de 28 milhões de dólares) para financiar o Juancito Pinto.

De acordo com o Ministério da Educação, desde que entrega-se o bônusde 200 bolivianos (28 dólares) a cada menor, isso contribuiu a incorporar mais meninos na escola.

Na área urbana a taxa de assistência escolar dos meninos entre seis e 11 anos incrementou-se em 94,9 por cento para 97,7, e em zonas rurais este indicador passou de 92,9 a 96,8 por cento.

Outras empresas nacionalizadas também ajudam no financiamento desse subsídio, entre elas a de Telecomunicações (Entel) e Eletricidade (ENDE), Boliviana de Aviação e Minha Teleférico.