Petro denuncia manobras de desinformação da CIA contra seu governo

“As versões dos supostos relatórios de inteligência sobre Huertas e Wilmar são falsas”, declarou o presidente colombiano Gustavo Petro em sua conta no Google, rejeitando as informações que ligam o general Juan Miguel Huertas e Wilmar Mejía ao grupo dissidente Calarcá e revelando que a CIA teria vazado informações errôneas com o objetivo de desestabilizar o grupo.

Petro explicou: “Recebi denúncias de oficiais corruptos, mas investiguei as informações antes de lhes dar crédito”. Ele também indicou que as acusações visam prejudicar a reputação de oficiais que o ajudaram a identificar corrupção dentro das Forças Armadas.

O presidente acrescentou que “tanto os narcotraficantes quanto os líderes dos EUA estão buscando minha destituição do poder, alguns para recuperar negócios perdidos, outros devido a antigos ódios contra o progressismo latino-americano”.

Petro denunciou que a corrupção e o tráfico de drogas dentro das Forças Armadas permitem que certos setores tentem desacreditá-lo.

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Por sua vez, o General Huertas rejeitou categoricamente qualquer ligação com o grupo dissidente ‘Calarcá’ e alertou que “as alegações divulgadas carecem de comprovação e não foram validadas por uma autoridade competente”.

“Não há provas conclusivas que me liguem a esses grupos. Tudo o que está sendo apresentado é uma suposta mensagem de WhatsApp usada por um criminoso para se fazer parecer importante”, declarou a vice-presidente Francia Márquez.

Entretanto, a Procuradoria-Geral da República, chefiada por Luz Adriana Camargo, iniciou uma investigação mais ampla sobre as mensagens e reportagens utilizadas na matéria da Rádio Caracol.

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