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sexta-feira, 26 julho, 2024

Petro convida Maduro para ser fiador nas negociações com o ELN

O presidente colombiano Gustavo Petro fala em uma reunião em Bogotá, 31 de agosto de 2022. (Foto: Getty images).

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, convida seu colega venezuelano a se tornar o fiador das negociações e acordos de paz com o ELN.

HispanTV – Gustavo Petro, enviou na terça-feira uma carta ao seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, na qual lhe pede oficialmente que seja o fiador das negociações de paz com os guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN), que espera iniciar em questão de dias. Estima-se que, além da Venezuela, países como Chile, Cuba e Espanha também desempenhem o mesmo papel.

Horas depois, Maduro confirmou ter recebido a mensagem e o cumprimentou com aprovação. “A Venezuela aceita o papel de fiador junto ao ELN. Vamos colocar nossa melhor vontade. A Venezuela está comprometida com a paz e a estabilidade na Colômbia. A paz da Colômbia é a paz da Venezuela”, disse em um programa de televisão.

ELN otimista sobre negociações de paz com governo da Colômbia

Não é a primeira vez que a Venezuela desempenha esse papel na Colômbia, o país bolivariano acompanhou a primeira fase de negociações em 2016 com o ELN junto com Equador, Noruega e Cuba. Da mesma forma, Caracas foi a anfitriã dos diálogos exploratórios, que começaram em 2014.

Por outro lado, o governo Maduro desempenhou um papel importante para a paz na Colômbia nos Acordos entre o Estado colombiano e a ex-guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

Senador: Negociações de paz na Colômbia com o ELN começarão em breve

O novo presidente da Colômbia deu os primeiros passos para retomar as negociações de paz com o ELN, o último grupo guerrilheiro reconhecido na Colômbia, suspendendo as ordens de prisão e extradição de membros desse grupo.

As negociações começaram em 2017 em Quito (Equador) durante o governo de Juan Manuel Santos e em 2018 foram transferidas para Havana. No entanto, durante o mandato do direitista Iván Duque, as negociações foram completamente paralisadas em 2019.

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