É o que afirma o presidente durante seu discurso na Cúpula Extraordinária da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), convocada pela presidência pro tempore de Honduras, para examinar os acontecimentos do último sábado, 5 de abril.
“Se o governo do México decidir recorrer ao Tribunal Internacional de Justiça e às Nações Unidas, iremos acompanhá-lo”, deverá ser reintegrado no seu cargo o ex-vice-presidente Jorge Glass, que foi violentamente afastado da legação diplomática mexicana pelas forças de segurança. direito ao asilo, observou Petro.
O Equador violou as leis internacionais, violou o direito ao asilo, o direito ao devido processo e, nessa medida, terei que acompanhar o governo do México nas suas decisões, sublinhou.
Também mencionou em seu discurso que a Colômbia cancelou o gabinete bilateral com o Equador que havia sido planejado com o anterior presidente daquele país, Guillermo Lasso, e que estava programado para ser realizado em 25 de abril. Em seu discurso, Petro destacou que o ato praticado pelo Equador só pode ser definido como barbárie.
Comparativamente não é o mesmo que aconteceu com a embaixada iraniana ou o que está a acontecer com Gaza, ou mesmo como o Médio Oriente está a precipitar-se para a guerra, não é comparável, mas tem a ver com a mesma coisa: barbárie, comentou. em referência aos ataques de Israel.
O Equador, afirmou, está repetindo uma mensagem que vem de tempos em que só a morte e o exílio eram possíveis.
“Não sei por que motivo um presidente que tem tão pouco espaço no seu mandato presidencial desencadeia ou permite que ocorra tal barbárie. “Equador e Israel estão praticamente apertando as mãos na competição pela barbárie e isso não pode acontecer”, expressou.
Após o ataque à sua sede diplomática em Quito, o México rompeu relações diplomáticas com o Equador, enquanto países e organizações de todo o mundo manifestaram a sua rejeição ao acontecimento, considerado uma violação flagrante dos princípios do direito internacional.
A líder rotativa da Celac e presidente de Honduras, Xiomara Castro, inaugurou a cúpula extraordinária que está sendo realizada entre os chefes de Estado e de Governo do bloco, e depois dela houve outras vozes de apoio ao México e de condenação aos acontecimentos do 5 de abril.