Santo Domingo (Prensa Latina) O Partido da Libertação Dominicana (PLD), hoje, se opôs a uma possível intervenção militar no Haiti em face da atual instabilidade e dos repetidos episódios de insegurança.
Em nota do partido morado (roxo), o chefe da Secretaria de Relações Internacionais do PLD, Julio César Valentín, disse que uma decisão unilateral dessa natureza é inaceitável para os democratas e progressistas da região e do mundo.
“Estamos comprometidos com uma solução multilateral razoável de cooperação e solidariedade para guiar o Haiti no caminho da estabilidade”, acrescentou.
Valentin considerou razoável a medida do governo dominicano para fortalecer a vigilância e segurança na fronteira.
Afirmou também: “É de princípio que o Estado dominicano, junto com as forças sociais e políticas comprometidas com a democracia e a humanidade, não vejam o Haiti como um problema isolado, mas como um país irmão que merece nossa atenção e solidariedade”.
O também representante do PLD na Conferência Permanente dos Partidos Políticos da América Latina e do Caribe, defendeu uma solução multilateral forte e comprometida da comunidade internacional que promova ajustes no Haiti para superar a dolorosa situação atual e endireitar o destino daquela nação.
Finalmente, disse ele, “qualquer contribuição que os atores da comunidade internacional possam dar ao Haiti, incluindo entidades privadas, bancos de desenvolvimento, o sistema das Nações Unidas e, claro, a República Dominicana, um país que não pode dar as costas porque há questões comuns que devem ser abordadas de uma perspectiva global e integral.